sábado, 28 de dezembro de 2013

Artigo do Jorge Amaro sobre o ano de 2013

Minha gente, quando eu pensei que o texto anterior seria o último de 2013, o Jorge Amaro me mandou um artigo que consegui publicar no dia 28 de dezembro no Correio do Povo. Para quem não pode lê-lo no Correio, aí está:

Um ano de conquistasEste ano foi muito importante para as pessoas com deficiência no Brasil. O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) cumpriu seu papel como espaço de controle social na defesa dos direitos desse público. Logo em abril, elaborou seu planejamento estratégico, definindo objetivos, metas e responsabilidades. Ao longo do ano, foram realizadas cinco reuniões ordinárias, totalizando 16 temas debatidos, sendo que três destas reuniões foram transmitidas ao vivo pela Internet. Uma delas ocorreu de forma descentralizada na cidade do Rio de Janeiro. Os temas prioritários debatidos foram transporte, empregabilidade, aposentadoria especial, certificação de entidades, o plano Viver sem Limite, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a Rede
de Cuidados da Saúde e turismo.


Além das reuniões, aconteceu uma oficina sobre o estatuto que gerou a produção de 64 sugestões ao documento, bem como reuniões e encontros com deputados federais e estaduais para tratar do tema. Para garantir uma aproximação do Conselho com instâncias municipais e estaduais, ocorreram dois encontros regionais no Sul e no Nordeste, que geraram cartas com proposições que têm como elemento central o fortalecimento do controle social. Conselheiros participaram de debates nas áreas do autismo e de mulheres com deficiência, buscando assim fomentar novos desafios frente à temática. O Conade foi entidade parte do processo do Fórum Mundial de Direitos Humanos, sendo representante do comitê organizador. Ao longo do evento, organizou o simpósio Controle Social e Direitos da Pessoa com Deficiência, teve um estande interativo, dialogou com os participantes e ainda lançou de forma inédita os anais da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

As atividades ao longo do ano envolveram os Conselhos de todos os Estados e mais de cem Conselhos municipais, o que gerou uma participação de mais de 500 pessoas. Para 2014, já temos uma agenda organizada, com datas estabelecidas e grandes desafios. O principal deles é comemorar os 15 anos do Conade como espaço legítimo de participação social e do pleno exercício do lema “Nada sobre nós sem nós”.

 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Um Feliz Natal (atrasado) e um excelente 2014

Minha Gente, como vocês foram de Natal? A minha ceia foi muito legal. Passei com meus pais, a minha irmã que mora aqui e com umas amigas da família, de longa data. Fizemos um amigo secreto que ficou meio bagunçado em função da confusão da Maria, que esqueceu alguns presentes em casa mas, no final da história, demos muita risada por causa disso.
Depois, chegou a Janete, que trabalhou com a mãe, com a Helena, sua filhinha linda de apenas cinco meses. Esperamos até a uma da manhã porque todos queriam vê-la e afofá-la.
Com relação a 2013, posso dizer que fechou com chave de ouro depois que eu comecei a namorar a Patricia. Me lembro que, no reveillon passado, lá na casa da minha prima Danielle, fizemos uma roda e todos fizeram os seus pedidos para esse ano. Eu pedi a minha casa e uma namorada. O primeiro pedido ainda demorará um pouco para ser atendido mas o segundo foi atendido com louvor. Patricia é uma pessoa sensacional. Inteligente; bem-humorada; sensível; carismática; carinhosa; honesta; sincera; digna; parceira e, além de tudo, linda. Ela é a namorada que eu precisava. Te amo, Pati! A minha vida melhorou 300% depois que te conheci.
Tive outros momentos muito legais neste ano que foram as minhas viagens para Natal e Mostardas (perceberam que eu adoro viajar, né?). Você conhece culturas e públicos de características diferentes. Por exemplo, Natal e Mostardas são completamente diferentes. Natal é uma cidade turística e praiana, grande e agitada. Mostardas é muito pequena, tranquila e colorida. Gostei das duas.
Com relação ao blog, também fechamos com chave de ouro. Só neste ano, foram mais de 11,4 mil acessos. Quase 15 mil no total. Até o ano passado, 33 países nos visitaram. Em 2013, chegamos a 62. Evoluímos muito.
Para 2014, quero ser mais feliz e conquistar muito mais do que consegui em 2013. Quem vem comigo nessa?

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Bate-papo em Mostardas

Minha gente, a minha ida a Mostardas foi maravilhosa. A cidade é uma graça, de colonização portuguesa, toda colorida. É um município pequeno, de 12 mil habitantes, muito tranquilo, de poucos carros.
Eu e a Liza saímos de Porto Alegre na quinta às 6h30min. Fomos num ônibus pinga-pinga que pingou mesmo. Entrou tudo quanto é tipo de gente (principalmente, as mais simples) numa viagem que durou quatro horas e meia. Em Viamão, o Jorge Amaro, que foi quem me convidou para o evento, embarcou.
Chegamos em Mostardas perto do horário do almoço e fomos ao centro a pé (lá tudo é perto e percorremos praticamente toda a cidade a pé). Ali, já deu para ter uma boa ideia do que o município nos proporciona. Nos encontramos com a Maria Aparecida Chaves Velho, a famosa Tida, que tive o imenso prazer de conhecê-la. Ela tem um astral ótimo.
No almoço, fomos ao Restaurante Recanto comer uma bela galinha caipira. No começo da tarde, passeamos na lagoa com a ajuda do Cristiano conhecer as plantações de arroz e o sistema de drenagem. Lindo lugar.
Aí finalmente fomos ao tão falado bate-papo sobre acessibilidade para o qual fui convidado. Ele transcorreu na Câmara de Vereadores. Aproximadamente 20 pessoas participaram, representando diversos segmentos da sociedade, e o debate foi de alto nível. Saímos todos animados. O Jorge, como coordenador geral do Conade, tirou muitas dúvidas de quem estava lá.
Depois, fomos numa apresentação de Natal no centro, perto de onde estávamos. Foi muito legal. Tinha tudo o que uma típica cidade pequena do interior mostra: praça; igreja; banda marcial de escola; os secretários da cidade praticamente fazendo o papel de apresentadores da festa (fomos até homenageados) e muita gente assistindo. Adorei!
Infelizmente, a estadia durou muito pouco. No dia seguinte, tivemos que voltar. Foi cansativo mas valeu a pena. A cidade é simples e aconchegante. É o lugar ideal para quem quer ter um ritmo de vida mais lento, mais pacato. Deu vontade de voltar.
Tenho que agradecer o amigão Jorge Amaro, que me proporcionou esta experiência única; à Tida, que amei ter conhecido, e à Liza, minha companheirona de viagem e irmãzinha do coração. Gosto muito de vocês. Até a próxima!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Eu vou à Copa do Mundo

Gente, vocês sabem da minha paixão por esporte. Apesar da minha deficiência física, sempre gostei de particar alguma atividade esportiva e tive a sorte de ser incentivado pelos meus pais e professores. Já joguei futebol; basquete e volêi e já pratiquei natação e judô. Natação, continuo praticando (aliás, a minha temporada no IPA terminou ontem) e, de vez em quando, ainda jogo um futebol.
Foi dessa minha paixão por esportes que surgiu a vontade de me tornar um jornalista. Cresci assistindo a equipe da Band na década de 80 e era fã de carteirinha do trabalho deles. São poucas as modalidades que não gosto.
Gostando muito de esportes e de televisão, sempre adorei grandes eventos como Olímpiadas, Jogos Panamericanos e Copa do Mundo. Fico ansioso pela chegada dessa época quando posso ficar horas na frente da TV vendo esportes.
E agora teremos a Copa do Mundo no Brasil. Resolvi realizar meu sonho, entrar no site da Fifa e concorrer a dois ingressos. Dei sorte porque pedi ingressos para pessoa com deficiência e esses tiveram baixa procura (é preciso comprovar que tem deficiência para os malandros não se aventurarem). Então, consegui os dois ingressos. Verei França e Honduras (com Ribery e Benzema) e o jogo das quartas de final, que deve ser um jogão.
Poderei dizer que sou um privilegiado que, um dia, fui a um jogo de Copa do Mundo. Quero ver como é o auê que tem num jogo de Copa, qual é o público, quem sentará do meu lado, como estará o estádio. Deve ser uma sensação diferente.
Só espero que não botem muito barreiras policiais e dificultem o acesso para deficientes. Imagina ter que caminhar demais para chegar no estádio?
Será um ingresso caro mas um dinheiro bem investido. Posso dizer: eu vou à Copa do Mundo!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

AACD/RS lança calendário 2014

Minha gente, a AACD/RS lança, nesta quinta, o seu calendário de 2014. Ele será vendido pelo valor de 15 reais. Parte da renda arrecadada é revertida para o atendimento gratuito dos 770 gaúchos que estão em reabilitação na instituição.
A iniciativa contou com o apoio de jogadores da dupla Gre-nal e de artistas que cederam o uso de suas imagens fotografando com pacientes da instituição. Entre as personalidades quem emprestaram a sua imagem ao calendário estão Guri de Uruguaiana; Chimarruts; Paula Fernandes e Fábio Jr.
A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) é uma entidade nacional e filantrópica que tem a missão de promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, especialmente crianças e jovens, favorecendo sua integração social.
Desde que foi inaugurada na capital gaúcha, a AACD já realizou mais de 1,4 milhão de atendimentos a crianças com deficiência física. A média é de 580 atendimentos diários para 770 pacientes. A equipe de profissionais, que inclui fisiatras; neurologistas; urologistas; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; fonoaudiólogos; psicólogos; fisioterapeutas aquáticos;musicoterapeutas; pedagogos e assistentes sociais; conta com o apioo de 113 voluntários das mais variadas profissões e idades.
Além do atendimento terapêutico, a AACD mantém uma das mais conceituadas oficinas ortopédicas do Estado, na qual são produzidas órteses e próteses de alta tecnologia.
Para outras informações sobre a compra do calendário, ligue para (51) 3382.2222 ou acesse www.facebook.com/aacdrs. Quem puder colaborar, as crianças da AACD agradecem.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

14 mil visitas!

Minha gente, estamos indo cada vez mais rápido. Já alcançamos a marca de 14 mil visualizações. Agradeço a colaboração de todos vocês. Estamos batendo recorde atrás de recorde. Em novembro, superamos outro recorde de acessos mensais: 1.446.
Do total de visitas, 53,83% são brasileiras e 46,17% são estrangeiras.Nesse milhar de acessos, os internacionais não conseguiram tirar tanto a diferença devido ao texto que fiz sobre o meu namoro com a Patricia. São 62 países que nos visitaram: Brasil; Alemanha; Estados Unidos; Rússia; Gana; Letônia; Portugal; República Tcheca; Canadá; Reino Unido; Honduras; Uruguai; Colômbia; Israel; Barbados; Japão; Arábia Saudita; Emirados Árabes; Polônia; Malásia; Nicarágua; Espanha; Senegal; Índia; Austrália; Iraque; Argentina; Nova Zelândia; Chile; Bélgica; Ucrânia; França; Itália; Suécia; Indonésia; Irlanda; Romênia; Turquia; Noruega; Catar; Cabo Verde; Geórgia; México; Paquistão; Estônia; Bulgária; Filipinas; Venezuela; Suíça; Peru; Holanda; Sérvia; China; Hungria; Coréia do Sul; Belarus; Bolívia;  Moldávia; Tailândia; Vietnã; Uzbequistão e Equador.
O número de seguidores aumentou um pouquinho. Agora são 125.
Uma das coisas que mais curto nesse blog é que, constantemente, as pessoas leem textos mais antigos dele. Sinal de que o conhecimento transmitido aqui não é perecível.
Ah, outra coisa para terminar: não estou traduzindo mais os textos porque o google está separando a pontuação do texto. É muito trabalhoso corrigir isso manualmente em seis línguas. Me desculpem.    

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tarde de fortes emoções

Minha gente, ontem (quinta-feira) foi uma tarde de fortes emoções para mim. Primeiramente, o meu amigo Jorge Amaro me convidou para um bate papo sobre acessibilidade e direitos da pessoa com deficiência em Mostardas no dia 19, também uma quinta. Mostardas é uma cidade gaúcha de 12 mil habiantes que fica a 123 quilômetros de Porto Alegre que ainda não tive o prazer de conhecer. Ainda bem que é um bate papo porque, apesar de ser um comunicólogo, não tenho prática de falar em público (fazer falas longas, quero dizer) e fico nervoso. Eu e o Jorge tiraremos dúvidas e daremos nossas opiniões na Câmara de Vereadores do município. Será uma experiência muito legal, tenho certeza disso.
E a segunda notícia foi muito melhor: a Patricia finalmente tomou posse! Ela será minha colega na comunicação social da Secretaria Estadual da Saúde. Quem ainda não sabe da história detalhadamente, aqui, está: http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2013/11/estou-namorando.html . Ela está imensamente feliz e não é para menos. Parabéns, Minha Pequena! Você merece!
Adorei a minha tarde de quinta!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Historinha na parada de ônibus

Minha gente, hoje de manhã, fui tomado pelo maldito preconceito que todo mundo, infelizmente, tem.
Eu estava esperando o ônibus quando apareceu um mendigo e começou a mexer na lixeira e a botar o lixo no chão já que ele só queria as latinhas. Pensei: "esse cara deixará tudo bagunçado". Qual não foi a minha surpresa quando ele começou a juntar tudo do chão e botou tudo de volta na lixeira. Comentei o que eu tinha pensado com o senhor que estava comigo na parada e ele disse que pensou a mesma coisa e ainda completou: "o catador só fez isso porque tinha gente olhando".
Uns 30 metros adiante, tinha mais um pouco de lixo numas caixas. O mendigo tirou as caixas, pegou as latinhas e botou as caixas no lugar novamente, organizadamente.
Confesso que fiquei chateado comigo mesmo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Encontro dos Delegados Gaúchos

Minha gente, ontem fez um ano que começou a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência em Brasília. Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu fui um dos delegados que representou o Rio Grande do Sul lá (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2012/12/diario-da-conferencia-de-brasilia.html). Foi uma experiência extremamente cansativa mas muito legal e proveitosa.
Para comemorar a data, a Liza resolveu organizar um encontro dos delegados para relembrarmos aqueles dias, botarmos o papo em dia, e matarmos as saudades. A gente sabia que não conseguiria encontrar todo mundo pois muitos não tem facebook e não temos o e-mail e telefone de todos. Para piorar as coisas, a maioria é do interior do estado, o que dificulta mais ainda. Dos que moram em Porto Alegre, alguns tem problema com a acessibilidade.
Além disso, eu sei, por experiência própria que, quando você cria um evento no facebook, menos da metade que diz que comparecerá, realmente vão ao encontro. Parei de fazer os encontros da turma do Colégio Uruguai por causa disso. Só compareciam uns quatro ou cinco, além de mim. Confesso que quando vi no face que nove confirmaram a presença nesse encontro de delegados, achei que pelo menos três ou quatro iriam. Mas, do pessoal que foi a Brasília, ninguém apareceu, além de mim e da Liza.
Ficamos decepcionados mas, felizmente, a irmã da Liza, a Ledi, veio com o namorado, Miguel. Levei a Patricia e o Vini, filho da Liza, também compareceu. E o papo rolou solto e agradável. Transformamos o limão azedo numa limonada docinha. Valeu a companhia, moçada!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Outra Historinha de Ônibus

Minha gente, essa história que me aconteceu no sábado infelizmente tenho que contar para vocês. Saí com a minha namorada Patricia (vocês já conhecem-na da postagem anterior: http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2013/11/estou-namorando.html) para irmos ao shopping. O passeio foi ótimo, nos divertimos, almoçamos e vimos o filme do Crô (sim, o nome é esse mesmo: Crô, o Filme).
Quando voltamos para casa, é que aconteceram os problemas. Quando chegou o ônibus adaptado da linha Liberal, que é da empresa STS (que, dificilmente, é o primeiro que vem, né?. Normalmente, os cadeirantes tem que ficar esperando), o cobrador simplesmente só botou a Patricia para dentro da condução e não afivelou a cadeira dela. Fui eu que tive que fazer isso. Depois, a cadeira começou a chacoalhar e o cobrador disse que eu não tinha afivelado a roda. Quando respondi que era isso serviço dele, ele me disse que também era deficiente físico. Só aí percebi que ele não tinha movimento num dos braços. Ok mas, primeiro, ele poderia ter nos avisado disso. Segundo, se o cobrador não podia afivelar a cadeira da Patricia, por que o motorista não fez isso, então? Absurdo!
Quando achávamos que o Show de Horrores acabou, ainda tivemos um gran finale. Chegamos na parada perto da casa da Patricia, quando fomos desembarcá-la, a trava de segurança que prendia a roda da cadeira emperrou. Isso mesmo! O botão vermelho do cinto de segurança que prendia a roda da cadeira travou embaixo e não quis soltar. Qual foi a solução que encontramos? Tivemos que cortar o cinto de segurança para soltar a Patricia. Fui buscar uma faca e tesoura na casa da Pati e, quando voltei, um vizinho já tinha feito isso.
O ônibus seguiu viagem com o cinto de segurança para cadeirantes cortado. Só lamentado ter bobeado e não ter pego o prefixo do ônibus para fazer uma reclamação porque foi revoltante. Isso é uma falta de respeito com os cadeirantes. Os ônibus não poderiam sair das garagens no começo do expediente sem serem testados e a dupla que trabalha neles tem que saber atender com competência. É preciso ser mais humano.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Estou namorando!

Minha gente, estou namorando! As coisas aconteceram quando eu menos imaginava. Foi muita coincidência mesmo. A história é longa mas tenho o maior prazer em contá-la.
Fiquei sabendo do caso dessa moça, a Patricia, no qual estou abraçado por um acaso. Lá no meu setor, já tinham comentado da situação dela. Que tinha uma pessoa com deficiência para entrar lá como relações públicas. Entrei no perfil dela no facebook e achei que fosse deficiente visual. Por uma destas coincidências da vida, um dia, eu voltava do almoço para a minha sala, entrei no elevador e encontrei uma cadeirante com uma acompanhante. Vendo a dificuldade delas em encontrar a sala que queriam, me coloquei a disposição para orientá-las como sempre faço com qualquer pessoa que vejo nesta situação lá no CAFF.
Elas perguntaram pela sala do RH e, sei lá porquê, resolvi questionar o que elas queriam. Ela disse que iria assumir um cargo na secretaria estadual da saúde, coincidentemente. Me dei conta, então, de que era a Patrícia que eu procurara no facebook e que será a minha colega (junto estava a sua vó, dona Olva). Conversamos um tanto e perguntei se podia adicioná-la no facebook, o que ela prontamente aceitou.
Começamos a conversar pelo chat do face e, durante esses papos, ela me dizia que estava preocupada porque achava que não iriam aceitá-la em função da sua atual condição de cadeirante. Falei para ela que se eu, que sou deficiente físico, fui aceito, por que não ela? Vi que ela estava de baixo astral; insegura; conformada com as suas atuais limitações e fui motivando-a. Ela foi fazer a perícia, fiz uma visita surpresa para ela. Depois da perícia (na qual ela foi aprovada como eu tinha previsto), a Patrícia foi me encontrar com a vó (que é um doce de pessoa). Na despedida, arrisquei e dei um beijo no canto do lábio da Patricia. Sim, arrisquei porque ela poderia ter me dado um tapa na cara. Á noite, quando conversávamos pelo facebook, perguntei se ela tinha percebido a bitoca. Ela disse que sim e que tinha curtido. Bom, ali eu percebi que o nosso relacionamento não ficaria numa simples amizade.
Marcamos um encontro, fui buscá-la na parada de ônibus. Ela mal desceu da condução e já me beijou ali mesmo. Nesse momento, posso dizer que o nosso namoro começou. Foi no dia 27 de outubro, num domingo.
Estamos completando um mês de namoro. Um mês de muita alegria. Foi um mês completamente diferente. Estou me sentindo mais feliz. Patricia é um doce de pessoa. Inteligente; carinhosa; alegre; espirituosa; sincera; sensível; delicada, de caráter. Me aceita como sou, com as minhas chatices e manias. Tem paciência comigo (ela é uma heroína!). E, além de tudo, é linda fisicamente!
Já atravessamos a cidade. Já fizemos tanta coisa juntos. Já fomos muito longe. Tem horas que me esqueço que somos dois deficientes de tanto que a gente apronta. Já andamos de ônibus, lotação e táxi. Já empurrei muito a sua cadeira. E fiz isso com o maior prazer, você sabe.
Minha Pequena, evoluímos muito nesse mês mas temos muito a conquistar ainda. Muitos passos ainda serão dados. Mas também temos muita felicidade para conquistar, né?
Muito obrigado por ter entrado na minha vida. Muito obrigado per ter abraçado a minha causa, por ter vestido a minha causa. Vou terminar esse texto com a frase mais óbvia mas também a minha verdadeira: TE AMO!!! Ah, e estaremos juntos até 2092, né?



  

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

13 mil visualizações!

Minha gente, aqui 13 não é número de azar. É sinônimo de sucesso! Chegamos a 13 mil acessos no blog. E estamos caminhando cada vez mais rápido. Desde julho, quando ultrapassamos, pela primeira vez, a marca de mil visitas mensais, só em setembro não atingimos este objetivo. Isso me deixa com muito orgulho, confesso. Ainda me lembro de quando eu vibrava com 300, 400 acessos mensais. Se bobear, terei que espaçar esse texto sobre as estatísticas do blog.
Das mais de 13 mil visitas, 54,36% são nacionais e 45,64% são internacionais. Os 61 países que já acessaram o blog são esses: Brasil; Alemanha; Estados Unidos; Rússia; Gana; Letônia; Portugal; República Tcheca; Canadá; Reino Unido; Honduras; Uruguai; Colômbia; Israel; Barbados; Japão; Arábia Saudita; Emirados Árabes; Polônia; Malásia; Nicarágua; Espanha; Senegal; Índia; Austrália; Iraque; Argentina; Nova Zelândia; Chile; Bélgica; Ucrânia; França; Itália; Suécia; Indonésia; Irlanda; Romênia; Turquia; Noruega; Catar; Cabo Verde; Geórgia; México; Paquistão; Estônia; Bulgária; Filipinas; Venezuela; Suíça; Peru; Holanda; Sérvia; China; Hungria; Coréia do Sul; Belarus; Bolívia; Moldávia; Tailândia; Vietnã e Uzbequistão. É ou não é para ter orgulho?
O número de seguidores do blog voltou a aumentar vagarosamente. Hoje, são 124.
Muito obrigado a todos!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Outro encontro especial...

Minha gente, uma coisa que sempre digo para vocês é que esse tal de facebook serve para conhecer pessoas. Eu, com esse envolvimento com o movimento das pessoas com deficiência, acabei conhecendo gente de tudo quanto é lado. E com a Luzia, não foi diferente.
Confesso que nem me lembro como a conheci. A Luzia é deficiente visual. Ela só tem 5% de visão de um olho e mora numa cidade que é divisa do Maranhão com o Piauí. Por isso, normalmente, só conversamos pelo facebook. Luzia trabalha de ascensorista no hospital da cidade.
Quando ela perguntou a minha idade, disse que tinha idade para ser tio dela. Pra que fui falar isso? Ela passou a me chamar de tio. Eheheheheheh... Quando me liga, lá vem o grito estridente: "Oi, tiooooooooooooo..." Quando contava de mim para os amigos, eu era o tio. As amigas vinham falar comigo no telefone e me chamavam de tio.
E como a gente mora muito longe um do outro, era muito difícil a possibilidade de um encontro. A Luzia veio ao Rio Grande do Sul para um evento sobre um programa de voz. Era a oportunidade mas infelizmente, não pude acompanhá-la (e acho que nem teria pique porque a turma dela fez tanta coisa em três dias. Eu, certamente, não aguentaria). Quando fui ao aeroporto para finalmente conhecê-la, tive que esperar por ela já que o táxi dela atrasou.
Aliás, fiquei encantado em saber como quatro deficientes visuais juntos conseguem se virar tão bem  A Luzia chegou com a Djanusa que só tem 20% de visão, a Evany e o Altair, que são cegos. O Altair, que recepcionou as moças na sua casa, foi para a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2012/12/3-conferencia-do-direitos-da-pessoa-com.html) comigo (aliás, nos perdemos no aeroporto em São Paulo, né Altair? Eu sei: a culpa foi minha).
Na foto ao lado, a Evany está do meu lado e depois a Djanusa. Na continuação, vem o Altair e a Luzia, que começaram um namoro aqui em Porto Alegre.
O encontro no aeroporto foi rápido mas valeu a pena. Ficou um gostinho de quero mais. Quem sabe um dia, né, Luzia, Evany, Djanusa e Altair?

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Feira do Livro 2013

Minha gente, não tem jeito! Todo santo ano eu tenho que visitar a Feira do Livro. É sagrado para mim desde criança. Chego a esperar com ansiedade. Adoro aquele clima tranquilo no meio da praça, da natureza. Gosto daquele monte de gente olhando os livros. Me dá esperança de um mundo melhor (ainda que isso seja só uma ilusão mesmo. Afinal, como o mundo poderá melhorar se os livros lidos, na maioria, são superficiais, né?). Adoro também os preços em conta, os sebos (que não tem nas livrarias comuns), os livros pouco comuns.
E tem mais: não saio de lá sem comprar pelo menos um livro. Se eu não adquirir um título novo, é a mesma coisa que não ter ido na Feira.
Este ano foi especial porque fui na Praça da Alfândega com a minha namorada, Patricia. Depois falo dela com mais detalhes mas é essa moça linda da foto ao lado.
Esse ano, a Feira teve uma novidade: a Estação da Acessibilidade (essas fotos foram tiradas lá). A Estação da Acessibilidade foi um espaço criado para que algumas instituições que trabalham com pessoas com deficiência possam divulgar os seus trabalhos. Foi legal ter estado lá porque encontrei vários amigos como o Alex (o da foto); a Liza; a Márcia; o Adilso e a Josiane (espero não ter esquecido de ninguém). Também foi bom para a Patricia se enturmar. O único problema desse espaço é que, apesar de falar sobre acessibilidade numa Feira do Livro, é que não tinha um livro em braille ou audiolivro lá. Incoerente.
Os problemas de acessibilidade da Feira continuam os mesmos: o piso da Praça da Alfândega é horrorosa; as bancas são muito altas para cadeirantes, não temos interpretes de libras nem livros adaptados para deficientes visuais e tetraplégicos, entre outras coisas. No ano passado, eu já tinha apontado os mesmos problemas: http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2012/11/falta-de-acessibilidade-na-feira-do.html .
Mas, no final das contas, o saldo foi extremamente positivo. E mantive a escrita: saí com três livros comprados e um que a Patricia me deu. Legal, né?

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Turma de trabalho boa...

Minha gente, como vocês estão?
Tem um aspecto da minha vida em que posso me considerar um privilegiado. Muita gente reclama do seu ambiente de trabalho. Dizem que os colegas são traíras, que o chefe é uma merda, etc... Além disso, tem as reclamações sobre as cobranças ou sobre a empresa ou instituição que você trabalha. No Banrisul, passei por essa situação. Eram muitas cobranças, metas em cima de metas como todo banco. Além disso, o Banrisul é muito burocrático e tudo se resolve lentamente.O banco não ensina nada e te cobra tudo. Os clientes ficavam loucos e te pressionavam. Era horrível. Felizmente, consegui sair de lá e parece que entrei no paraíso.
Desde que comecei a trabalhar na comunicação social da secretaria estadual da saúde, não posso reclamar do meu ambiente de serviço. Não sei se é porque estamos num ambiente predominantemente feminino, se é porque é serviço público ou ainda se é pelo fato de trabalharmos já há alguns anos juntos. Só sei que é um ambiente leve, gostoso, fácil de trabalhar, sem muita cobrança. Nos damos muito bem, rimos bastante durante o dia de trabalho, nos divertimos bastante. O dia passa tranquilo ali.
De vez em quando, a gente faz alguma confraternização. Ontem, fizemos um churrasco para inaugurar o apartamento da Lígia. E tava tão legal que até ex-colegas e o meu ex-chefe (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2013/08/to-sem-chefe.html) vieram.
E, de quebra, neste churrasco, ainda tive o prazer de conhecer uma fã deste blog: a Gabriela, filha da Lígia. que é esta moça linda que está do meu lado na foto. A Lígia já tinha me contado que a Gabi curtia o blog. Confesso que não sei como ela descobriu porque ela conhecia o blog antes de ser minha amiga no facebook. Conversamos ontem durante o churrasco e ela foi me falando de alguns textos que gostou como aquele em que falo dos reencontros da turma do colégio. Gabi, este texto é também uma homenagem para ti. Adorei ter te conhecido, Gabi. Continue sendo este doce de guria. Espero te ver em outros encontros. Um super beijo!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Estou sem facebook

Minha gente, estou sem facebook hoje e não sei por quanto tempo. Fui abri-lo de manhã e me avisaram de que não poderia fazê-lo porque o meu computador pode estar com vírus. Provavelmente, foi um vírus que eu peguei em casa. O curioso é que peguei o vírus em casa (sei a maneira como o nosso computador é usado) e não consegui abrir o facebook no trabalho. Trabalho no Centro Administrativo do Estado, que tem uma puta estrutura. Ou seja, dificilmente o vírus viria de lá.
Demorei para entrar no facebook. Como sempre, eu sou um dos últimos a descobrir essas coisas. Usava muito o orkut. Gostava muito das comunidades dele, onde todo mundo comentava os assuntos sobre um mesmo tema. Adorava a comunidade do Grêmio, por exemplo.
Mas me parece que o facebook é mais instantâneo. Você escreve alguma coisa, bota uma foto e logo vem as "curtidas" dos seus amigos facebookianos. Você se sente querido. De certa forma, você tem os momentos de fama prometidos por Andy Warhol. É claro que tem muita bobagem no facebook: convites dispensáveis para festas e joguinhos e piadinhas infelizes mas você também cria muitas amizades e recupera algumas antigas. Isso é muito legal.
O problema é quando você estabelece uma relação de dependência com o facebook como eu criei. Já que não conseguia acessar a minha conta, fiquei o dia inteiro pensando se tinha algum recado importante.Que bobagem! Que imbecilidade da minha parte! Vivi boa parte da minha vida sem redes sociais e agora sofro por causa de um dia sem acessar o facebook? É ser muito bobo, né?
Aliás, por causa desse tal de facebook,diminui muito o meu ritmo de leitura. Estabeleci uma relação de dependência imbecil com ele. Querer saber se as pessoas vão curtir o que faço no facebook e ficar preocupado com isso é muito pobre, né? Temos que gostar mais de nós mesmos.
Consegui abrir o facebook em casa a noite (e estou passando um antivírus, é claro) mas espero ficar menos dependente do facebook, suas notificações e curtidas. 

sábado, 2 de novembro de 2013

Artigo sobre a Feira do Livro

No ano passado, tentei publicar, no Correio do Povo e na Zero Hora, um artigo sobre a falta de acessibilidade da Feira do Livro. Como a Feira é algo muito tradicional, não acredito que algo vá mudar. Aí está a íntegra do texto:

A falta de acessibilidade da Feira do Livro

Todo ano, desde o meu tempo de criança, tenho a imensa satisfação de ir á Feira do Livro. Felizmente, fui criado com muitos livros ao meu redor e assim desenvolvi o hábito da leitura. Por isso, sempre gostei de ir na Feira. Mas essas visitas seriam mais prazerosas se o evento fosse mais acessível para pessoas com deficiência como eu (sou deficiente físico).
O piso onde está instalada a Feira do Livro é horrível. Na Praça da Alfândega, tem aquelas pedrinhas que a gente chama de mosaico português. Nas ruas adjacentes e no Cais do Porto, onde temos a Feira Infantil, a situação piora pois os paralelepípedos predominam. Estive na Feira com uma amiga cadeirante e o risco de tomar um tombo é muito grande. Um piso adequado não beneficia somente as pessoas com deficiência. Todo mundo sai ganhando: mulheres que usam salto; bebês quando estão nos seus carrinhos; idosos; etc. Embora muitos defendam a tradição, acho lamentável uma cidade como Porto Alegre, que se considera moderna, ainda usar esse tipo de piso. Em tempo, durante o nosso passeio, encontramos uma senhora cadeirante e um rapaz com uma bengala com o mesmo propósito de visitar a Feira.
As bancas são muito altas para um cadeirante ou para uma pessoa de baixa estatura. É difícil para eles alcançar os livros. As editoras; a banca de informações sobre o evento e a programação paralela da Feira não tem intérprete da língua brasileira de sinais (libras), profissional que atende os surdos e os mudos. Nos banheiros químicos próprios para cadeirantes, falta espaço para as cadeiras e seus donos. As publicações em braille e em áudio praticamente inexistem. Aliás, este não é um problema só da Feira do Livro. As editoras esquecem quem tem sérios problemas de visão ou uma tetraplegia e não publicam livros em braille e audiolivros.
Espero que a Prefeitura de Porto Alegre e a Câmara Rio-Grandense do Livro pensem um pouco mais nas pessoas com deficiência para que, na edição do 2013, a praça não seja só dos livros e a Feira do Livro seja mais inclusiva. 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Campeonato de Natação em Gravataí

Minha gente, estou devendo este post há alguns dias. Há alguns dias, eu e outros alunos do paradesporto do IPA fomos para uma competição de natação em Gravataí. Foi no Clube Paladino. Saímos cedo (e como é duro acordar cedo no sábado. No domingo, ainda teve a passeata: http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2013/10/e-passeata-foi-um-sucesso.html). No carro do Tiago (professor e treinador), foi eu; o Eraldo; a Maura e o Marcelo. No outro carro, só o Edson e e a esposa e o Rogério. Só para chegar lá já foi uma aventura porque o clube fica numa região um tanto escondida. Confesso que fiquei pensando aonde iríamos almoçar já que a previsão era de que a competição atravessaria a tarde.
O clube é grande e organizado mas muito pouco movimentado. A unica área que tinha algum movimento era justamente o ginásio que tem a piscina. Esse ginásio inclusive lembra o do IPA. É uma piscina de 25 metros e quatro raias.
A competição foi dividida por idades sem levar em conta se a pessoa tinha deficiência ou não. Ou seja, nadei na categoria de 40 a 45 anos. A minha dúvida era se teríamos alguém de fora do IPA nadando, pessoas que eu não conhecia. Quando eu vi que tinha que nadar contra o Eraldo e o Marcelo, dois colegas de natação, logo descobri o resultado. Pela lógica, o Eraldo ganharia porque é deficiente visual; eu chegaria em segundo e o Marcelo, em terceiro. O Marcelo também é deficiente visual mas é gordo e tem pouca resistência física.
O começo da prova foi fora do comum porque eu e o Eraldo não tínhamos nos preparado direito. Começamos a nadar e, quando eu botava a cabeça para respirar, via o Marcelo nadando no mesmo ritmo que eu. Achei muito estranho. Fizemos a virada da prova e comecei a respirar para o lado de fora da piscina e aí não via mais o Marcelo. "E aí? Será que ele continua equilibrando a prova?". Bom, o que fiz, então? Troquei o lado da respirada e aí vi que o Marcelo ainda estava começando a piscina de volta. Ou seja, ele tinha cansado. Demorou um pouco mais para cansar do que eu imaginava mas cansou. Garanti o meu segundo lugar (o Eraldo realmente ganhou)  mas me esforcei gratuitamente pois ainda tinha a prova dos 50 metros costas que, teoricamente, eu ainda nadaria. Mas qual não foi a minha surpresa quando, sem explicação nenhuma, resolveram encerrar a competição. Valeu a experiência mas o evento foi mal organizado.
Viemos embora, então. Resolvemos almoçar na rua mas estávamos cansados pois acordamos cedo e, além disso, queríamos encontrar com pouco movimento mas não conseguimos. Desistimos da ideia e todos comemos nas suas respectivas casas.
À noite, quando botei as fotos no facebook, os meus amigos facebookianos curtiram bastante e me cumprimentaram pela medalha ganha. Até uma vizinha me ligou. Se eles soubessem a verdadeira história dessa medalha...
 

Historinhas no trânsito

Minha gente, comecei meu dia "bem". Moro perto de uma academia e, quando passei pelo estacionamento, tinha uma moça dando ré no carro. Como vi que ela não ia parar, parei praticamente do lado do carro. Quando ela passou do meu lado, aproveitei e dei um tapa na lataria do carro. A louca tava tão entretida na manobra dela que tomou um puta susto. 
Fui atravessar a praça da Borges que leva ao prédio onde trabalho e tomei um tombo. Para piorar, me sujei um pouco.
Chegando no CAFF, um carro não queria parar na faixa de segurança. Tive que meter o pé na faixa para fazer valer o meu direito.

Para amenizar um pouco, encontrei a Joana no ônibus. Encontrei ela pela primeira vez quando a Joana tinha um aninho. A mãe dela, Adriana, ficou de pé e a Joana ficou no meu colo numa boa. A partir daí, comecei a acompanhar o crescimento dela por esses encontros. Hoje, a Joana já está com quatro anos. De manhã, sempre está meio emburradinha quando entra no ônibus (ela não gosta de acordar cedo) mas conforme vai chegando perto da escolinha dela, ela se anima. Aí, aproveito para fazer umas cócegas nela e enchê-la de beijos. Adoro quando pego uma viagem com a Joana. Uma pena que quando ela entrar na 1ª série, terá que parar de frequentar a escolinha do CAFF e perderei esse contato com ela. Realmente, uma pena.




quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cota de parlamentares para negros

A gente vê cada coisa absurda nesse mundo! No Correio do Povo de hoje, tem uma notícia de que a Câmara dos Deputados examina a possibilidade de criar uma cota de parlamentares negros em todas as casas legislativas. Vê se pode! Onde está a democracia nesta situação? A democracia parte do pressuposto de que você elege quem quer. Eles podem criar uma cota mínima de candidatos negros, como existe com as mulheres. Mas exigir que você vote numa categoria de candidatos, aí é demais. Querem criar até uma eleição específica para isso. Se for assim, também quero uma cota de parlamentares com deficiência.
A Comissão de Justiça e Direitos Humanos da Câmara aprovou a admissibilidade de uma proposta de emenda à Constituição. Espero que alguém se dê conta do absurdo e pare com esta bobagem.
Aliás, falando em democracia, sou a favor do número indeterminado de reeleições. Se estamos numa democracia, o eleitor pode eleger o candidato por quantas vezes quiser. Se essa regra vale para o legislativo, por que não vale para o executivo também? Eles alegam que os governantes podem transformar os territórios em currais eleitorais. Ora, os eleitores é que devem evitar isso se achar que está prejudicando-o. Não é a lei que deve evitar isso. Se os eleitores não tem instrução suficiente para evitar isso, é porque o trabalho dos políticos está mal feito.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

200ª postagem com 12 mil visitas

Pois é, minha gente! Alcançamos essas duas marcas: esse é o 200º texto (na verdade, 205º. É que tem outras histórias que não podia deixar de contar antes para não perder o factual) e já tivemos 12 mil acessos. Com relação a 100ª postagem (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2012/11/100-postagem.html), esse número quadruplicou. O número de países visitantes, há um ano, era de 33. Hoje, são 60. Naquela época (o 100º texto foi no dia 21 de novembro de 2012), o blog tinha 73 seguidores. Hoje, temos 121.
Ultimamente, estamos evoluindo mais rápido. É o terceiro mês que ultrapassamos a marca de mil visualizações mensais. E pelo jeito, agora em outubro, bateremos novamente esse recorde. Não sei se estou aprendendo a escrever ou se estou divulgando melhor o blog (o compartilhamento no Google também tem ajudado bastante). O fato é que, agora, as coisas fluem mais naturalmente. Antes, num mês, o blog tinha 300, 400 acessos. Agora, conseguimos isso numa semana, dez dias.
Os 61 países que já visitaram o blog são: Brasil; Alemanha; Estados Unidos; Rússia; Gana; Letônia; Portugal; República Tcheca; Canadá; Reino Unido; Honduras; Uruguai; Colômbia; Israel; Barbados; Japão; Arábia Saudita; Emirados Árabes; Polônia; Malásia; Nicarágua; Espanha; Senegal; Índia; Austrália; Iraque; Argentina; Nova Zelândia; Chile; Bélgica; Ucrânia; França; Itália; Suécia; Indonésia; Irlanda; Romênia;  Turquia; Noruega; Catar; Cabo Verde; Geórgia; México; Paquistão; Estônia; Bulgária; Filipinas;  Venezuela; Suíça; Peru; Holanda; Sérvia; China; Hungria;Coréia do Sul; Belarus; Bolívia; Moldávia; Tailândia; Vietnã e Uzbequistão.
Das mais de 12 mil visualizações até agora, 56, 21% são brasileiras e 43,79% são estrangeiras. A fan page do blog no facebook já ultrapassou a marca de 350 curtidas.
A verdade é que estou muito feliz com esse crescimento do blog. É sinal de que algumas pessoas estão entendendo a minha mensagem.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Teleton 2013

Mais um ano, mais uma meta atingida! O Teleton conseguiu mais esse objetivo. Neste ano, foi pedido o montante de R$ 26 milhões e conseguimos 27 milhões. Confesso que fiquei meio preocupado porque, em 2012, foram 30 milhões arrecadados (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2012/11/teleton-2012.html). Espero tenha sido apenas circunstancial essa queda de arrecadação. Fico mais tranquilo quando lembro que o Cesar Filho disse que a arrecadação do Teleton equivale a apenas 10% da verba anual que a AACD recebe.
Uma reclamação: tenho um celular da Vivo e não consegui doar. Nem do meu nem do celular do meu pai. Não entendi o que aconteceu.
Com relação ao evento desse ano, Daniel conseguiu participar. Lembram do imbróglio do ano passado em que ele não pode participar por causa do The Voice? A Globo liberou a Irene Ravache também para fazer uma homenagem a Hebe mas não liberou a Claudia Leitte. A Globo é foda. Se acha dona do país. Falando nela, muito legal a participação do Tiago Abravanel e da Ivete Sangalo. Deram um show a parte, até dançaram. Gostei muito também da participação do Marco Luque.  
Tive uma satisfação particular no Teleton deste ano. Por mais um ano, criei um evento no facebook para incentivar os meus amigos a doarem. Além disso, pedi que eles adicionassem os seus amigos. Isso trouxe  bastante gente que não é minha amiga para o evento (um agradecimento especial para a Patricia Jacoby que adicionou ou seus amigos). Resultado disso tudo: o evento teve mais de três mil participantes e 214 compareceram. Nós praticamente quadruplicamos o número de 2012, que foi de 55 comparecimentos. Se todos doaram cinco reais pelo menos (não temos como saber quem realmente doou), só no evento foram mais de mil reais arrecadados. 
E, para terminar, sou seguidor do perfil oficial do Teleton (acho que é o oficial) e, durante o Teleton, esse perfil foi jogando informações no meu evento de como fazer doações por SMS, por exemplo. Ficou muito bacana o meu evento, muito incrementado. 
Agora, é só esperar o Teleton de 2014 para continuar ajudando eternamente a AACD e seus pacientes. 

sábado, 26 de outubro de 2013

Um encontro muito especial

Minha gente, com esse tal de facebook e estando envolvido na causa das pessoas com deficiência, é muito fácil encontrar pessoas que você nunca viu na vida. E aí você acaba tendo mais contato ou não com elas. Algumas amizades acabam prosperando, outras não. A grande maioria delas é de longe. Portanto, o contato acaba sendo virtual mesmo e não passa disso.
Neste último final de semana, tive uma experiência inesquecível em relação a isso. Há alguns meses, a Mirtes Muller me passou o contato da Juliana Schmedeke.
Beijo!  Para vocês terem uma ideia de como as coisas funcionam, não me lembro como conheci a Mirtes (me desculpe, Mirtes, mas sou sincero). Aí comecei a conversar com a Juliana e me encantei com o jeitinho dela. Ela também gostou de mim e nos tornamos grandes amigos em pouco tempo. Considero ela como uma irmã mais nova. Dou bronca nela até com relação a escola (e ela gosta). A amizade ficou cada vez mais profunda e a vontade de se conhecer foi ficando cada vez maior.
Bom, agora tínhamos que convencer a mãe da Ju que, com razão, desconfiava da história. Comecei a conversar com a Solange e, felizmente, ela gostou de mim. Só faltava marcar a data. E conseguimos unir o útil ao agradável: elas vieram para a Passeata do Movimento SuperAção (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2013/10/e-passeata-foi-um-sucesso.html). Veio a Ju, a Solange, a Mirtes, que venceu os seus medos, (obrigado, Mirtes!) e o Emílio, um dos irmãos da Ju.
No domingo do evento, fui buscá-las na rodoviária. Confesso que estava um tanto ansioso e adorei quando a Ju me mandou um torpedo muito gostoso perguntando se eu estava nervoso. Nervoso não Ju, ansioso. Cheguei cedo demais e tive que esperar um bocado mas tudo bem. Quando elas chegaram, quem deu o abraço mais forte foi a Solange. Ou seja, se tinha alguma desconfiança de parte dela, acabou ali. Pegamos um táxi e fomos para a passeata (aliás, a Mirtes não queria que eu fosse buscá-las na rodoviária porque achou que eu fosse cadeirante. "Não caberá duas cadeiras no táxi, Gustavo").
Chegando no parque, elas logo gostaram do que viram. O pequeno Emílio foi se soltando aos poucos. A passeata foi ótima. Curtimos bastante. Mas cansamos. Fomos almoçar. E aí outro problema: falamos tanto de acessibilidade e precisamos encontrar um restaurante que fosse acessível para a Ju, que é cadeirante. Caminhamos um pouco mas encontramos. Aliás, uma comida gostosa mas um tanto carinha. Mas tudo bem. O domingo estava perfeito. Comemos tarde. Terminamos de almoçar já eram quase quatro da tarde. O cansaço era evidente e resolvemos não voltar para o evento.
Ficamos uma hora de papo até que resolvemos ir para a rodoviária. Estávamos com medo do horário (ônibus no domingo é mais difícil, né?) e da falta de ônibus acessíveis para a Ju. Demos uma relativa sorte porque o segundo ônibus que veio é acessível. Então, chegamos muito cedo na rodoviária. Descansamos e conversamos mais um pouco.
E, infelizmente, chegou a hora delas irem embora. Meninas, foi muito especial conhecê-las. Ju, fiquei teu fã mais anda. Continue sendo esse doce de guria. Sol, adorei esse jeito guerreio e de caráter. Mirtes, que bom que você venceu os seus medos e veio. Amei ter conhecido o Emílio, um guri muito querido. Espero encontrá-las mais vezes e, um dia, retribuo a visita, tenham certeza disso. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Olha eu na Zero Hora!

Minha gente, apareci na Zero Hora em função da passeata. Fui entrevistado pela Michele Vaz Pradella, que é jornalista e tem osteogênese imperfeita, também conhecida como a doença dos ossos de vidro. Aqui está a reportagem: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/passeata-de-pessoas-com-deficiencia-mobiliza-a-redencao-4307182.html .


English:

My people, appeared in Zero Hour depending on the march. I was interviewed by Michele Pradella Vaz, a journalist and has osteogenesis imperfecta, also known as brittle bone disease. Here's his report:  http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/passeata-de-pessoas-com-deficiencia-mobiliza-a-redencao-4307182.html .


German:

Mein Volk, erschien in Zero Hour je auf dem Vormarsch. Ich wurde von Michele Pradella Vaz, ein Journalist interviewt und hat Osteogenesis imperfecta, auch bekannt als Glasknochenkrankheit bekannt. Hier ist sein Bericht: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/passeata-de-pessoas-com-deficiencia-mobiliza-a-redencao-4307182.html .


Russian:

Мой народ, появился в Zero Hour в зависимости от марша. У меня взяли интервью Микеле Pradella Ваз, журналистом и несовершенный остеогенез, также известный как болезнь хрупких костей. Вот его отчет: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/passeata-de-pessoas-com-deficiencia-mobiliza-a-redencao-4307182.html .


Spain:

Mi pueblo, apareció en la hora cero en función de la marcha. Fui entrevistado por Michele Pradella Vaz, periodista y tiene osteogénesis imperfecta, también conocida como enfermedad de los huesos quebradizos. He aquí su informehttp://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/passeata-de-pessoas-com-deficiencia-mobiliza-a-redencao-4307182.html .


French:

Mon peuple, sont apparus dans Zero Hour en fonction du mois de mars. J'ai été interviewé par Michele Pradella Vaz, un journaliste et a ostéogenèse imparfaite, aussi appelée maladie des os de verre. Voici son rapport: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/10/passeata-de-pessoas-com-deficiencia-mobiliza-a-redencao-4307182.html .

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

40 anos da Faders

Hoje, a Faders (Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul) está completando 40 anos. Ela é entidade que representa as pessoas com deficiência no estado. O artigo do Jorge Amaro explica bem a sua importância:

                                    Faders: 40 anos de transformação

O dia 23 de outubro é emblemático para todos aqueles que lutam pelos direitos da pessoa com deficiência aqui no Rio Grande do Sul. Há exatos 40 anos atrás, mais precisamente em 23 de outubro de 1973, era criada a Faders (Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul).

Naquele tempo, imperava a segregação e a ausência de atuação do estado na indução de políticas públicas para as pessoas com deficiência. E a Faders surge a partir da mobilização da Apaes no Estado.

Ao longo destas quatro décadas, seu papel, função e denominação mudaram. Tudo isso decorrente do próprio processo de transformação do conceito e da forma como se organizam as políticas para os deficientes.

No Brasil inteiro, surgiram órgãos gestores, conselhos, comissões e diferentes espaços para pensar quais os mecanismos e ações a serem implantadas para garantir direitos e, especialmente, o protagonismo.

Durante todo esse tempo, passamos por um ano internacional, uma declaração das Américas e uma Convenção da ONU, além de dezenas de tratados, cartas e outros documentos que buscam afirmar uma cultura de acessibilidade na perspectiva dos direitos humanos.

Na amplitude das ações governamentais, saímos de uma agenda social para um grande plano nacional, o Viver sem Limite, no âmbito federal, e que, no Rio Grande do Sul, traduziu-se no RS sem Limite. Além disso, ainda tivemos três conferências nacionais e quatro estaduais que produziram uma série de propostas interessantes para a melhoria da condição de vida das pessoas com deficiência.

E agora, temos o debate do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que está tramitando no Congresso. São inúmeras mudanças e avanços, que decorrem da luta e, especialmente, das diferentes concepções que os direitos humanos precisam estar incorporados nos processos de implementação das políticas públicas.

Neste sentido, a Faders cumpre uma função importante, no sentido em que esteve sempre envolvida nestes processos de reconstrução de novos saberes e possibilidades de pensar a sociedade. Parabéns, Faders e cada um que fez parte de sua história!



 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

E a passeata foi um sucesso...

Minha gente, a passeata tava ótima! Quem não pode ir, não sabe o que perdeu. Garanto. Um domingo sensacional com um sol lindo (e bem quente) ajudou a gente. Foi muito melhor do que eu imaginava porque confesso que estava com medo de que viesse pouca gente por causa da concorrência com o Gre-nal. Mas percebi que o Brique tem um público cativo e que nem todos dão bola para futebol.
A minha manhã já começou ótima porque fui buscar, na rodoviária, o pessoal de Três Coroas: Juliana, Solange e Emílio Schmedke, além da Mirtes Müller. Foi um encontro maravilhoso que contarei com detalhes em outro texto. Chegando no parque, a rainha deficiente visual do carnaval de Porto Alegre, Josiane França, estava pedindo ajuda para me conhecer. Logo depois, algumas pessoas vieram me cumprimentar. Me senti querido.
Aí encontrei a minha irmã de coração Fernanda Melchionna, que me honrou com a sua presença. Ela adorou o evento mas, infelizmente, não pode ficar para a caminhada. Meus pais vieram mas também não ficaram para a passeata.
A caminhada foi sob um sol escaldante mas tava ótima. As 500 camisetas foram distribuídas e muita gente ainda ficou sem camiseta. Acredito que, aproximadamente, mil pessoas acompanharam a caminhada.  Fechamos a passeata, fomos as últimas pessoas. Depois de nós, só o carro da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação). O que me chamou a atenção foi quando passamos pelo Brique e algumas senhoras estavam tirando fotos de nós. Fiquei curioso para saber o que pensavam...
Terminei a passeata cansado. Confesso que nem dei bola para os discursos. Logo após, eu e as meninas de Três Coroas fomos procurar um lugar para almoçar e só consegui comer depois das duas e meia da tarde. Depois do almoço, estávamos tão cansados que resolvemos não voltar para ver os shows. E também não daria tempo porque eu tinha que levar as meninas na rodoviária.
Finalizei meu dia morto mas extremamente feliz e realizado. Realizado por saber que o evento ficou acima das expectativas. E feliz por ter conhecido muito legais, principalmente o pessoal de Três Coroas.
Queria agradecer a Liza pela convivência nesses meses todos. Parabéns pelo trabalho, amigona! Queria agradecer a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos pelo baita apoio dado. Valeu, Fabiano e Jucimara! Queria agradecer a imprensa por ter abraçado a causa. E, para terminar, eu queria agradecer ao pessoal de Três Coroas por ter vindo na passeata só para me conhecer.
Realmente, foi demais! 

sábado, 19 de outubro de 2013

Artigo da Liza sobre a passeata

Pois é, minha gente, a passeata é amanhã. Pedi para a Liza, que é a organizadora do evento, para que produzisse um artigo. Além de ela me mandar o texto só na quarta, o artigo era muito grande. Tive que mutilá-lo. Mas felizmente, com a ajuda do Telmo Flor, o texto foi publicado no Correio do Povo deste sábado. Aí está ele:

                                            Passeata do Movimento SuperAção
Devemos transformar uma sociedade viciada numa sociedade igual para nossos filhos. Falar que o futuro depende das crianças é duro. É fácil tirar dos ombros a responsabilidade de dar exemplos. Também é cômodo deixar nas mãos de outros. Humanizar e educar depende de todos e a ONU tem uma Declaração que mostra os propósitos de uma vida digna.
Aí toco em dois detalhes em particular. Explico primeiro um direito de todos. O terceiro artigo da nossa Constituição diz que constituem como objetivos: construir uma sociedade justa, erradicar a pobreza e reduzir desigualdades, e promover o bem sem preconceito.
Isso não acontece. Estamos preocupados em construir grandes projetos arquitetônicos mas não nos preocupamos com a acessibilidade. O descaso é geral. Como garantir o desenvolvimento agindo assim? Se milhões de pessoas lutam por vida uma digna e acessível, paro e penso: onde vamos parar?
O contexto social envolve a todos, no segundo ponto dessa nossa conversa. Promover o bem é o meu propósito, mas qual é o seu? Se sua calçada está irregular, ela fere o direito de ir e vir. Isto está no artigo 12 da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que diz: os Estados afirmam que pessoas com deficiência (PcDs) têm o direito de ser reconhecidas em qualquer lugar como pessoas.
O artigo é claro mas não é respeitado. Temos leis mas não igualdade. Por que a sociedade anda devagar? Há dificuldade em promover esses direitos. Um valor fundamental sempre é tirado por excesso de barreiras arquitetônicas. Acessibilidade significa permitir de forma igual a inclusão. Será que chegaremos lá?
Assim, sigo reivindicando meus direitos. Por isso, quero falar do Movimento SuperAção, criado em São Paulo há dez anos. Ela pretende promover a acessibilidade, inclusão social e a cidadania das PcDs. Para tanto, faz ações e projetos culturais com essa finalidade. Uma das ações é uma passeata que já aconteceu em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Fé (Argentina) e ocorrerá em Porto Alegre, no domingo, pelo quarto ano seguido.
A caminhada conta com PcDs e simpatizantes da causa. Todos com o intuito de alertar sobre a importância da inclusão. A concentração será a partir das 11 horas no espelho d'água do Parque da Redenção. Depois da passeata, teremos atrações artísticas. Aguardamos todos lá pois só assim pode-se fazer a diferença.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Final de semana corrido...

Minha gente, tenho que dormir cedo hoje. Por isso, um post bem curtinho hoje. O final de semana será bem corrido. No sábado, acordarei cedo porque tenho competição de natação em Gravataí. No domingo, também acordarei cedo por causa da passeata. Provavelmente, terminarei o fim de semana cansado (até vou gastar um dia das minhas folgas do plantão no trabalho) mas muito feliz. Ah, e ainda tem o Gre-nal para dar mais uma apimentada. Depois, eu conto para vocês como terminou esse weekend.  

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O dragão está chegando...

Pois é, minha gente! Domingo é dia de passeata. O dragão do Movimento SuperAção está chegando e estremecerá a Redenção. É o quarto ano da passeata aqui em Porto Alegre e o primeiro que estou ajudando de maneira mais efetiva na organização. Tem sido cansativo, tem dado algumas incomodações.
O primeiro (e o principal) problema é falta de patrocínio. Eu acho um absurdo que empresas grandes, que gastam rios de dinheiro em campanhas publicitárias, não tenham dois ou três mil reais para investir numa campanha de conscientização como essa. Isso é não saber a sua responsabilidade social. Esse problema, para mim, foi o maís doído.
O segundo probleminha foi criado pelo facebook, que não deixou botar a data certa no evento (é no dia 20, domingo!).Acredito que isso tenha acontecido por causa do horário de verão. Ou foi loucura do facebook mesmo (acho mais provável).
Também tive alguns momentos de stress com a Liza, minha amigona e organizadora da passeata, mas, como ela mesmo disse, a passeata serviu para nos aproximar.
Espero que o resultado compense. Tomara que a Redenção esteja repleta de pessoas. Torço para que gente conscientize algumas delas.
Este é o vídeo promocional do evento: http://www.youtube.com/watch?v=18049V4g0B8&feature=c4-overview&list=UUinEtZqwbTTYKK7syhBj12g . Esperamos vocês lá!



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tênis gremista

Minha gente, nessa minha vida de deficiente físico, eu arrasto muito os pés para caminhar. Gasto os tênis com a maior facilidade. Eu tinha a maior inveja quando via os meus amigos diziam que os seus tênis duravam três anos. Meus calçados, normalmente, duram alguns meses apenas.
Então, confesso para vocês que sempre tento comprar os tênis mais baratos possíveis. Se vou detoná-los rapidamente, para que calçados caros, né? 
Uma vez, fui numa loja e encontrei esse tênis do link https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4148582029604&set=a.4122801025095.2167715.1135411180&type=1&theater (infelizmente, não encontrei a foto original dele). Vi o preço, tava baratinho. E ainda mais, tem as cores do meu amado time, o Grêmio. Não tive dúvidas: comprei. No dia que o trouxe para a casa, fiz essa brincadeira no facebook: chamei-o de meu tênis gremista. Os meus amigos curtiram. 
Usei-o por um ano e dois meses (provavelmente, foi o meu recorde. Acho que deve ter sido o meu amor pelo Grêmio que fez durá-lo mais. Eheheheheh...). Falando sério agora, por mais que tenha sido apenas outro tênis na minha vida, curti-o mais do que os outros. Isso também se deve ao fato de que ele tem um velcro que segura o cordão. Como eu não tenho força para fazer o nó, esse velcro era uma salvação. 
Por esses motivos, foi um tênis especial. 
Mas, claro, ele foi gastando. As meias começaram a sujar. Comecei a sentir os dedos no chão. Insisti mais um pouco mas hoje não aguentei. Decidi jogá-lo no lixo. Olhem como deixei-o na foto ao lado. Detonei-o, né? 
Só posso agradecer a esse tênis. Foi meu companheirão por um bom tempo e me levou para um monte de lugares. Além dele ser gremista. Valeu, amigão!





terça-feira, 8 de outubro de 2013

Historinha no restaurante

Minha gente, a falta de educação do brasileiro não tem limites mesmo. No restaurante onde almoço, pego a mesa que está mais perto da comida (na verdade, ela já está reservada para pessoas com deficiência porque eu pedi). Já tinha comido a salada e fui pegar os pratos quentes. Eu estava na fila e, qual não é a minha surpresa, quando uma senhora rouba um guardanapo de papel da minha mesa. Passei por ela já que me servi mais rápido e sentei aonde eu estava. Reclamei em voz alta da falta de educação das pessoas para ver se ela se dava conta. Que nada! Ela me olhou e foi-se embora com o meu guardanapo.
Bem como diz o Sérgio Zambiasi: eu morro e não vejo tudo.



English:

My people, the lack of education of the Brazilian does not have the same limits. At the restaurant where breakfast, grab the table that is closest to the food (in fact, it is already reserved for people with disabilities because I asked). Had already eaten the salad and went to pick up the hot. I was in line and what is my surprise when a lady steals a paper napkin from my desk. I passed her as I poured myself faster and sat where I was. Complained loudly about lack of education of people to see if she was aware. Nothing! She looked at me and walked away with my napkin.

And says Sérgio Zambiasi: I die and not see everything.




German:

Mein Volk, nicht der Mangel an Bildung der brasilianischen nicht die gleichen Grenzen. Im Restaurant, wo Frühstück, packen die Tabelle, die auf das Essen am nächsten ist (in der Tat, es ist schon für Menschen mit Behinderungen reserviert, weil ich gefragt). Hatte bereits den Salat gegessen und ging abholen heiß. Ich war in der Linie und was ist meine Überraschung, als eine Dame stiehlt eine Papierserviette von meinem Schreibtisch. Ich reichte ihr, wie ich mich gegossen schneller und saß, wo ich war. Beschwerte sich lautstark über den Mangel an Bildung der Menschen zu sehen, ob sie sich bewusst war. Nichts! Sie sah mich an und ging mit meiner Serviette.

Und sagt Sérgio Zambiasi: ich sterbe und nicht alles sehen.




Russian:

Мой народ, отсутствие образования в Бразилии не имеет тех же пределах. В ресторане, где завтрак, возьмите таблицу, которая находится ближе всего к пище (на самом деле, она уже зарезервирована для людей с ограниченными возможностями, потому что я спросил). Уже съели салат и пошел, чтобы забрать горячим. Я был в гармонии, а что же было мое удивление, когда дама крадет бумажной салфеткой с моего стола. Я прошел ее, как я налил себе быстрее и СБ, где я был. Громко пожаловался на отсутствие образования людей, чтобы увидеть, если она знала. Ничего! Она посмотрела на меня и ушел с моей салфеткой.

И говорит Серджио Zambiasi: Я умираю и не видеть все.




Spanish:

Mi gente, la falta de educación de los brasileños no tiene límites. En el restaurante donde almuerzo, tomé la mesa más cercana a la comida (de hecho, ya está reservado para las personas con discapacidad porque pedí). Ya había comido la ensalada y fui a servirme de los platos calientes. Yo estaba en la fila y cuál fué mi sorpresa cuando una mujer roba una servilleta de papel de mi mesa. Pasé por ella como me serví más rápido y me senté donde me encontraba. Me quejé en voz alta sobre la falta de educación de las personas para ver si ella se daga cuenta. Nada! Ella me miró y se fue con la servilleta.
Y dice Sérgio Zambiasi: me muero y no veo todo.


French:

Mon peuple, le manque d'éducation du Brésil n'a pas les mêmes limites. Au restaurant, où le petit déjeuner, prenez la table la plus proche de la nourriture (en fait, il est déjà réservée pour les personnes handicapées parce que j'ai demandé). J'avais déjà mangé de la salade et est allé chercher le chaud. J'étais en ligne et quelle est ma surprise quand une dame vole une serviette en papier à partir de mon bureau. Je lui ai passé que je me servis plus rapidement et où j'étais assis. Plaints bruyamment sur ​​le manque d'éducation de la population pour voir si elle était au courant. Rien! Elle m'a regardé et est reparti avec ma serviette.

Et dit Sérgio Zambiasi: je meurs et je vois pas tout.




terça-feira, 1 de outubro de 2013

11 mil visualizações!

Pois é, minha gente, alcançamos a marca de 11 mil acessos. Neste mês de setembro, eu publiquei menos textos do que em agosto. Consequentemente, o número de visitas também diminuiu bastante. Em agosto, batemos o nosso recorde mensal: 1.274 visualizações. Em setembro, foram 847.
O número de países que visitou o blog aumentou para 56. São eles: Brasil; Alemanha; Estados Unidos; Rússia; Gana; Letônia; Portugal; República Tcheca; Canadá; Reino Unido; Honduras; Uruguai; Colômbia; Israel; Barbados; Japão; Arábia Saudita;  Emirados Árabes; Polônia; Malásia; Nicarágua; Espanha; Senegal; Índia; Austrália; Iraque; Argentina;  Nova Zelândia; Chile; Bélgica; Ucrânia;  França; Itália; Suécia; Indonésia; Irlanda; Romênia; Turquia; Noruega; Catar; Cabo Verde; Geórgia; México; Paquistão; Estônia; Bulgária; Filipinas; Venezuela; Suíça; Peru; Holanda; Sérvia; China; Hungria; Coréia do Sul e Belarus.
Dos onze mil acessos, 59,85% são nacionais e 40,85% são estrangeiros. Chama a atenção o fato da França e a China terem entrado com força na lista dos países que mais visualizam o blog.
O número de seguidores do blog aumentou um pouco. Agora, são 121.


English:

Well, folks, we have reached the milestone of 11,000 hits. This September, I published less text than in August. Consequently, the number of visits also decreased considerably. In August, we hit our monthly record: 1.274 views. In September, there were 847.
The number of countries that have visited the blog has increased to 56. They are: Brazil, Germany, United States, Russia, Ghana, Latvia, Portugal, Czech Republic, Canada, United Kingdom, Honduras, Uruguay, Colombia, Israel, Barbados, Japan, Saudi Arabia, United Arab Emirates, Poland, Malaysia, Nicaragua; Spain, Senegal, India, Australia, Iraq, Argentina, New Zealand, Chile, Belgium, Ukraine, France, Italy, Sweden, Indonesia, Ireland, Romania, Turkey, Norway, Qatar, Cape Verde, Georgia, Mexico, Pakistan, Estonia; Bulgaria, Philippines, Venezuela, Switzerland, Peru, Netherlands, Serbia, China, Hungary, South Korea and Belarus.
Of the eleven thousand, 59.85% and 40.85% are nationals are foreign. Note the fact that France and China have entered strongly in the list of countries that viewing the blog.
The number of blog followers increased slightly. Now there are 121.


German:

Tja, Leute, haben wir den Meilenstein von 11.000 Treffern erreicht. Im September dieses Jahres veröffentlichte ich weniger Text als im August. Folglich ist die Zahl der Besuche auch deutlich gesunken. Im August treffen wir unseren monatlichen Rekord: 1.274 views. Im September gab es 847.
Die Zahl der Länder, die den Blog besucht haben, hat auf 56 erhöht. Sie sind: Brasilien, Deutschland, USA, Russland, Ghana, Lettland, Portugal, Tschechien, Kanada, Großbritannien, Honduras, Uruguay, Kolumbien, Israel, Barbados, Japan, Saudi-Arabien, Vereinigte Arabische Emirate, Polen, Malaysia, Nicaragua; Spanien, Senegal, Indien, Australien, Irak, Argentinien, Neuseeland, Chile, Belgien, Ukraine, Frankreich, Italien, Schweden, Indonesien, Irland, Rumänien, der Türkei, Norwegen, Katar, Cape Verde, Georgien, Mexiko, Pakistan, Estland; Bulgarien, Philippinen, Venezuela, Schweiz, Peru, Niederlande, Serbien, China, Ungarn, Südkorea und Weißrussland.
Von den elftausend, sind 59,85% und 40,85% sind ausländische Staatsangehörige. Beachten Sie die Tatsache, dass Frankreich und China haben stark in die Liste der Länder, dass der Blog sich eingetragen.
Die Zahl der Anhänger Blog leicht erhöht. Jetzt gibt es 121.


Russian:

Ну, ребята, мы достигли рубежа в 11 000 хитов. В сентябре этого года я опубликовал меньше текста, чем в августе. Следовательно, количество посещений также значительно уменьшилось. В августе мы попали наши месячный рекорд: 1,274 просмотров. В сентябре было 847.
Число стран, которые посетил блог увеличилось до 56. К ним относятся: Бразилии, Германии, США, России, Гана, Латвия, Португалия, Чехия, Канада, Великобритания, Гондурас, Уругвай, Колумбия, Израиль, Барбадос, Япония, Саудовская Аравия, Объединенные Арабские Эмираты, Польша, Малайзия, Никарагуа; Испании, Сенегала, Индии, Австралии, Ирака, Аргентины, Новой Зеландии, Чили, Бельгии, Украины, Франции, Италии, Швеции, Индонезии, Ирландии, Румынии, Турции, Норвегии, Катара, Кабо-Верде, Грузия, Мексика, Пакистан, Эстония; Болгарии, Филиппин, Венесуэлы, Швейцарии, Перу, Нидерландов, Сербии, Китае, Венгрии, Южной Кореи и Беларуси.
Из одиннадцати тысяч, 59,85% и 40,85% являются гражданами являются иностранными. Обратите внимание на то, что Франция и Китай вступили сильно в список стран, которые просмотре блога.
Количество блоге последователей увеличился незначительно. Сейчас есть 121.


Spanish:

Bueno, amigos , hemos alcanzado la marca de 11.000 visitas. Este mes de septiembre , que publique menos textos que en agosto. En consecuencia , el número de visitas también se redujo considerablemente. En agosto, llegamos a nuestro récord mensual: 1.274 vistas. En septiembre , fueron 847 .

El número de países que han visitado el blog ha aumentado a 56 . Ellos son: Brasil, Alemania , Estados Unidos, Rusia , Ghana , Letonia , Portugal, República Checa , Canadá, Reino Unido, Honduras , Uruguay , Colombia , Israel , Barbados , Japón , Arabia Saudita , Emiratos Árabes Unidos , Polonia , Malasia, Nicaragua ; España , Senegal , India, Australia , Iraq , Argentina , Nueva Zelanda, Chile , Bélgica, Ucrania, Francia , Italia , Suecia , Indonesia , Irlanda , Rumania, Turquía, Noruega , Qatar , Cabo Verde, Georgia, México , Pakistán , Estonia ; Bulgaria, Filipinas, Venezuela , Suiza, Perú , Holanda , Serbia , China , Hungría , Corea del Sur y Bielorrusia.

De los once mil, 59.85 % son nacionales y 40.85 %  son extranjeros . Llama la atención el hecho de que Francia y China han entrado con fuerza en la lista de países que han visitado la página del blog.

El número de seguidores del blog ha aumentado ligeramente . Ahora, son 121 .


French:

Eh bien, les gars, nous avons atteint le cap des 11.000 visites. Cette Septembre, j'ai publié moins de texte que dans Août. Par conséquent, le nombre de visites a également diminué considérablement. En Août, nous avons atteint notre record mensuel: 1.274 vues. En Septembre, il y avait 847.
Le nombre de pays qui ont visité le blog a augmenté à 56. Ils sont les suivants: Allemagne, Brésil, Etats-Unis, la Russie, Ghana, Lettonie, Portugal, République Tchèque, Canada, Royaume-Uni, le Honduras, Uruguay, Colombie, Israël, la Barbade, le Japon, l'Arabie Saoudite, les Emirats Arabes Unis, la Pologne, la Malaisie, le Nicaragua; Espagne, le Sénégal, l'Inde, l'Australie, l'Irak, l'Argentine, la Nouvelle-Zélande, le Chili, la Belgique, l'Ukraine, la France, l'Italie, la Suède, l'Indonésie, l'Irlande, la Roumanie, la Turquie, la Norvège, le Qatar, le Cap Vert, la Géorgie, le Mexique, le Pakistan, l'Estonie; Bulgarie, Philippines, Venezuela, Suisse, Pérou, Pays-Bas, la Serbie, la Chine, la Hongrie, la Corée du Sud et la Biélorussie.
Sur les onze mille, 59,85% et 40,85% sont de nationalité étrangère sont. Notez le fait que la France et la Chine ont conclu fortement dans la liste des pays que l'écoute sur le blog.
Le nombre de blogs partisans a légèrement augmenté. Maintenant il ya 121.