Minha Gente, o meu amigo Jorge Amaro mandou um texto que ele escreveu sobre rugby em cadeira de rodas. Eu vi rugby em cadeira de rodas nas Paralimpíadas de 2012 e achei bastante interessante. É um esporte bem vibrante, com muito contato.
Vale a pena ler o texto do Jorge:
Paixão e Glória
Desde que assisti Murderball- Paixão e Glória, virei um fã do rugby de cadeira de rodas. O documentário aborda a trajetória da equipe americana de rúgbi em cadeira de rodas, ou simplesmente quad-rugby, rumo às paralimpíadas de 2004. O documentário aborda a superação, através do esporte, de pessoas com deficiência que encontram um novo sentido para viver. A produção mostra as lutas dos protagonistas: um jogador aposentado que treina o time do Canadá e é visto como traidor pelos americanos e um jovem recém incapacitado que busca esperança no esporte. Temas emblemáticos como sexualidade e convivência com a sociedade também são abordados.
Vale a pena ler o texto do Jorge:
Paixão e Glória
Desde que assisti Murderball- Paixão e Glória, virei um fã do rugby de cadeira de rodas. O documentário aborda a trajetória da equipe americana de rúgbi em cadeira de rodas, ou simplesmente quad-rugby, rumo às paralimpíadas de 2004. O documentário aborda a superação, através do esporte, de pessoas com deficiência que encontram um novo sentido para viver. A produção mostra as lutas dos protagonistas: um jogador aposentado que treina o time do Canadá e é visto como traidor pelos americanos e um jovem recém incapacitado que busca esperança no esporte. Temas emblemáticos como sexualidade e convivência com a sociedade também são abordados.
Mesmo gostando do
esporte, ainda não havia tido a oportunidade de ver um jogo ao vivo.
Eis que, no dia 21 de abril, assisti a final do 3° Aberto de
Brasília de Rugby em Cadeira de Rodas. O evento contou com as
equipes ADEACAMP-SP, Minas Quad-MG, além das equipes Preto e Amarelo
do BSB Quad Rugby-DF. A final foi eletrizante, entre ADEACAMP e a
equipe principal do BSB. Por um gol, a equipe paulista sagrou-se
campeã. Foi um duelo de gigantes. Um espetáculo que mostrou a força
do nosso rugby e o belo trabalho realizado pelas entidades.
O esporte surgiu em
1977, quando um grupo de pessoas com tetraplegia, no Canadá, buscava
um esporte para praticar já que seu comprometimento motor os deixava
em desvantagem no basquete em cadeira de rodas. Foi aí que nasceu o
rugby em cadeira de rodas que primeiro chamava-se Murderball, mas a
natureza violenta do nome (murder, em inglês, quer dizer
assassinato) acabou provocando a troca.
O rugby é disputado
numa quadra de basquete e a bola é semelhante a do vôlei. Uma
partida é disputada em quatro tempos de oito minutos cada e o tempo
para cada vez que a bola sai ou em caso de falta. Os atletas podem
conduzir a bola sobre as coxas, quicá-la ou passá-la. Cada jogador
pode ficar com ela por tempo indeterminado mas terá de quicá-la a
cada dez segundos. O time que tem a posse da bola não pode demorar
mais de 12 segundos para entrar no campo adversário e tem 40
segundos para concluir a jogada.
O esporte é uma
ferramenta importante na garantia de participação social e
cidadania plena. Estou cada vez mais convicto do seu potencial. E
cada vez mais apaixonado pelo rugby de cadeira de rodas. Nossos
atletas são gladiadores na busca por mais espaço na sociedade e na
vida em comunidade.
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