Depois de mais de um mês de ausência, Jorge Amaro voltou á tona. Veio com outro texto para por no Correio do Povo, que foi publicado hoje. Compartilho o texto com vocês:
Educação, deficiência e sustentabilidade
Qual é a educação que queremos? A resposta para essa pergunta pode ter diferentes facetas, pois depende de quem responde e, principalmente, do lugar e da posição em que se está falando. Um negro, uma pessoa com deficiência ou um indígena terão diferentes respostas, por exemplo. Da mesma forma, um educador, um pai e um governante. O processo educacional está sempre em disputa e é reflexo do modelo de sociedade que desejamos. Como diria Paulo Freire, a educação não é neutra. Sempre teremos algo a dizer e questionar.
Como servidor público, educador, ambientalista e pessoa que trabalha pela inclusão, tenho posições, sonhos e utopias. É inegável que a educação é uma das ferramentas para a transformação de nosso país numa nação mais justa e solidária, mas jamais será ela, sozinha, que garantirá essa condição, já que precisa dialogar com mais intensidade com os outros direitos sociais.
Recentemente, estive em Manaus, participando da Conferência Sudi (Sustentabilidade e Deficiência), uma das várias atividades que vêm ocorrendo no mundo todo depois da Rio+20. O Plano Nacional de Mudança do Clima trouxe, pela primeira vez, o conceito de espaços educadores sustentáveis como "aqueles que têm a intenção pedagógica de se transformar em referências de sustentabilidade socioambiental, isto é, espaços que mantenham uma relação equilibrada com o meio ambiente e compensem seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, permitindo, assim, qualidade de vida para todos".
Estamos vivendo um tempo de transformações e temos a possibilidade de influir diretamente na história. E não temos como abrir mão da acessibilidade. Ela precisa estar dentro da agenda da sustentabilidade, não só como um princípio, mas como um valor.
Dessa forma, educação, deficiência e sustentabilidade aparecem como novas possibilidades para pensarmos em utopias democráticas que estimulam a necessidade de pensarmos em sociedades sustentáveis, que preservam o meio ambiente, respeitam as diferenças e promovem os direitos humanos. Torcemos para que a provocação de Manaus comece a ganhar força e se espraie por todos os recantos deste país tão rico em diversidade.
Educação, deficiência e sustentabilidade
Qual é a educação que queremos? A resposta para essa pergunta pode ter diferentes facetas, pois depende de quem responde e, principalmente, do lugar e da posição em que se está falando. Um negro, uma pessoa com deficiência ou um indígena terão diferentes respostas, por exemplo. Da mesma forma, um educador, um pai e um governante. O processo educacional está sempre em disputa e é reflexo do modelo de sociedade que desejamos. Como diria Paulo Freire, a educação não é neutra. Sempre teremos algo a dizer e questionar.
Como servidor público, educador, ambientalista e pessoa que trabalha pela inclusão, tenho posições, sonhos e utopias. É inegável que a educação é uma das ferramentas para a transformação de nosso país numa nação mais justa e solidária, mas jamais será ela, sozinha, que garantirá essa condição, já que precisa dialogar com mais intensidade com os outros direitos sociais.
Recentemente, estive em Manaus, participando da Conferência Sudi (Sustentabilidade e Deficiência), uma das várias atividades que vêm ocorrendo no mundo todo depois da Rio+20. O Plano Nacional de Mudança do Clima trouxe, pela primeira vez, o conceito de espaços educadores sustentáveis como "aqueles que têm a intenção pedagógica de se transformar em referências de sustentabilidade socioambiental, isto é, espaços que mantenham uma relação equilibrada com o meio ambiente e compensem seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias apropriadas, permitindo, assim, qualidade de vida para todos".
Estamos vivendo um tempo de transformações e temos a possibilidade de influir diretamente na história. E não temos como abrir mão da acessibilidade. Ela precisa estar dentro da agenda da sustentabilidade, não só como um princípio, mas como um valor.
Dessa forma, educação, deficiência e sustentabilidade aparecem como novas possibilidades para pensarmos em utopias democráticas que estimulam a necessidade de pensarmos em sociedades sustentáveis, que preservam o meio ambiente, respeitam as diferenças e promovem os direitos humanos. Torcemos para que a provocação de Manaus comece a ganhar força e se espraie por todos os recantos deste país tão rico em diversidade.
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