Conheci a Liza (ou
Lizete Cristina Cenci, para os mais formais) no Seminário Mídia e
Deficiência, que a Juliana Carvalho promoveu para discutirmos o
pouco espaço que a imprensa dá a pessoa com deficiência. Tive uma
nervosa participação nesse seminário logo no primeiro painel mas
que me deu muito orgulho.
Não me lembro o que
conversei com a Liza nesse dia mas o entrosamento foi rápido porque
até tirei foto do Vini (o filho dela) depois do evento.
A Liza e suas duas
irmãs (a Leila, a mais velha, e a Ledi, a mais nova. A Liza é a do
meio) tiveram uma doença raríssima de nome complicado:
acroosteólise neurogênica. A doença é tão rara que fui procurar,
no google, uma explicação para vocês e, mesmo sem por as aspas, só
encontrei duas páginas de citações. Mas só para vocês terem uma
ideia, as três irmãs tem amputações de membros e usam cadeira de
rodas.
Umas semanas depois de
seminário, encontrei a Liza na passeata do Movimento SuperAção,
aqui em Porto Alegre, e de saída, já recebi um sorrisão, o sorriso
característico dela. Das outras vezes em que a encontrei, foi a
mesma coisa. Melhor do que isso, o nosso astral bateu logo. Liza tem
um jeito moleque e carinhoso, que eu adoro. Ela aguenta todas as
minhas besteiras (coitada!).
Para completar, a Liza
tem esse filho, que comentei lá em cima, o Vinícius, que é um doce
de moleque. Um menino lindo; educado e carinhoso. Uma criança
extremamente fácil de conviver. A família dela, tive o prazer de
conhecer num momento especial: a formatura da Liza. Um pessoal
fantástico!
Tenho muito orgulho da
minha amizade com ela por ser um relacionamento aberto(ela também me
xinga quando abuso nas brincadeiras) e leal. Te adoro, Liza!
obrigada querido amigo, um belo gesto seu.
ResponderExcluirAbraços