Minha gente, estou namorando! As coisas aconteceram quando eu menos imaginava. Foi muita coincidência mesmo. A história é longa mas tenho o maior prazer em contá-la.
Fiquei sabendo do caso dessa moça, a Patricia, no qual estou abraçado por um acaso. Lá no meu setor, já tinham comentado da situação dela. Que tinha uma pessoa com deficiência para entrar lá como relações públicas. Entrei no perfil dela no facebook e achei que fosse deficiente visual. Por uma destas coincidências da vida, um dia, eu voltava do almoço para a minha sala, entrei no elevador e encontrei uma cadeirante com uma acompanhante. Vendo a dificuldade delas em encontrar a sala que queriam, me coloquei a disposição para orientá-las como sempre faço com qualquer pessoa que vejo nesta situação lá no CAFF.
Elas perguntaram pela sala do RH e, sei lá porquê, resolvi questionar o que elas queriam. Ela disse que iria assumir um cargo na secretaria estadual da saúde, coincidentemente. Me dei conta, então, de que era a Patrícia que eu procurara no facebook e que será a minha colega (junto estava a sua vó, dona Olva). Conversamos um tanto e perguntei se podia adicioná-la no facebook, o que ela prontamente aceitou.
Começamos a conversar pelo chat do face e, durante esses papos, ela me dizia que estava preocupada porque achava que não iriam aceitá-la em função da sua atual condição de cadeirante. Falei para ela que se eu, que sou deficiente físico, fui aceito, por que não ela? Vi que ela estava de baixo astral; insegura; conformada com as suas atuais limitações e fui motivando-a. Ela foi fazer a perícia, fiz uma visita surpresa para ela. Depois da perícia (na qual ela foi aprovada como eu tinha previsto), a Patrícia foi me encontrar com a vó (que é um doce de pessoa). Na despedida, arrisquei e dei um beijo no canto do lábio da Patricia. Sim, arrisquei porque ela poderia ter me dado um tapa na cara. Á noite, quando conversávamos pelo facebook, perguntei se ela tinha percebido a bitoca. Ela disse que sim e que tinha curtido. Bom, ali eu percebi que o nosso relacionamento não ficaria numa simples amizade.
Marcamos um encontro, fui buscá-la na parada de ônibus. Ela mal desceu da condução e já me beijou ali mesmo. Nesse momento, posso dizer que o nosso namoro começou. Foi no dia 27 de outubro, num domingo.
Estamos completando um mês de namoro. Um mês de muita alegria. Foi um mês completamente diferente. Estou me sentindo mais feliz. Patricia é um doce de pessoa. Inteligente; carinhosa; alegre; espirituosa; sincera; sensível; delicada, de caráter. Me aceita como sou, com as minhas chatices e manias. Tem paciência comigo (ela é uma heroína!). E, além de tudo, é linda fisicamente!
Já atravessamos a cidade. Já fizemos tanta coisa juntos. Já fomos muito longe. Tem horas que me esqueço que somos dois deficientes de tanto que a gente apronta. Já andamos de ônibus, lotação e táxi. Já empurrei muito a sua cadeira. E fiz isso com o maior prazer, você sabe.
Minha Pequena, evoluímos muito nesse mês mas temos muito a conquistar ainda. Muitos passos ainda serão dados. Mas também temos muita felicidade para conquistar, né?
Muito obrigado por ter entrado na minha vida. Muito obrigado per ter abraçado a minha causa, por ter vestido a minha causa. Vou terminar esse texto com a frase mais óbvia mas também a minha verdadeira: TE AMO!!! Ah, e estaremos juntos até 2092, né?
Fiquei sabendo do caso dessa moça, a Patricia, no qual estou abraçado por um acaso. Lá no meu setor, já tinham comentado da situação dela. Que tinha uma pessoa com deficiência para entrar lá como relações públicas. Entrei no perfil dela no facebook e achei que fosse deficiente visual. Por uma destas coincidências da vida, um dia, eu voltava do almoço para a minha sala, entrei no elevador e encontrei uma cadeirante com uma acompanhante. Vendo a dificuldade delas em encontrar a sala que queriam, me coloquei a disposição para orientá-las como sempre faço com qualquer pessoa que vejo nesta situação lá no CAFF.
Elas perguntaram pela sala do RH e, sei lá porquê, resolvi questionar o que elas queriam. Ela disse que iria assumir um cargo na secretaria estadual da saúde, coincidentemente. Me dei conta, então, de que era a Patrícia que eu procurara no facebook e que será a minha colega (junto estava a sua vó, dona Olva). Conversamos um tanto e perguntei se podia adicioná-la no facebook, o que ela prontamente aceitou.
Começamos a conversar pelo chat do face e, durante esses papos, ela me dizia que estava preocupada porque achava que não iriam aceitá-la em função da sua atual condição de cadeirante. Falei para ela que se eu, que sou deficiente físico, fui aceito, por que não ela? Vi que ela estava de baixo astral; insegura; conformada com as suas atuais limitações e fui motivando-a. Ela foi fazer a perícia, fiz uma visita surpresa para ela. Depois da perícia (na qual ela foi aprovada como eu tinha previsto), a Patrícia foi me encontrar com a vó (que é um doce de pessoa). Na despedida, arrisquei e dei um beijo no canto do lábio da Patricia. Sim, arrisquei porque ela poderia ter me dado um tapa na cara. Á noite, quando conversávamos pelo facebook, perguntei se ela tinha percebido a bitoca. Ela disse que sim e que tinha curtido. Bom, ali eu percebi que o nosso relacionamento não ficaria numa simples amizade.
Marcamos um encontro, fui buscá-la na parada de ônibus. Ela mal desceu da condução e já me beijou ali mesmo. Nesse momento, posso dizer que o nosso namoro começou. Foi no dia 27 de outubro, num domingo.
Estamos completando um mês de namoro. Um mês de muita alegria. Foi um mês completamente diferente. Estou me sentindo mais feliz. Patricia é um doce de pessoa. Inteligente; carinhosa; alegre; espirituosa; sincera; sensível; delicada, de caráter. Me aceita como sou, com as minhas chatices e manias. Tem paciência comigo (ela é uma heroína!). E, além de tudo, é linda fisicamente!
Já atravessamos a cidade. Já fizemos tanta coisa juntos. Já fomos muito longe. Tem horas que me esqueço que somos dois deficientes de tanto que a gente apronta. Já andamos de ônibus, lotação e táxi. Já empurrei muito a sua cadeira. E fiz isso com o maior prazer, você sabe.
Minha Pequena, evoluímos muito nesse mês mas temos muito a conquistar ainda. Muitos passos ainda serão dados. Mas também temos muita felicidade para conquistar, né?
Muito obrigado por ter entrado na minha vida. Muito obrigado per ter abraçado a minha causa, por ter vestido a minha causa. Vou terminar esse texto com a frase mais óbvia mas também a minha verdadeira: TE AMO!!! Ah, e estaremos juntos até 2092, né?