terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Greve de ônibus em Porto Alegre- parte 2

Minha gente, hoje teve assembleia dos rodoviários aqui em Porto Alegre e, infelizmente, a proposta apresentada foi recusada. Ou seja, a greve continua.
Quem leu o meu texto anterior sobre esse assunto (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2014/01/greve-de-onibus-em-porto-alegre.html), sabe que sou a favor do direito de greve. Só que eu não acredito que, numa categoria de milhares de profissionais, todos queiram paralisar. Ontem, vi uma reportagem no Jornal da Band em que alguns funcionários da Únibus gostariam de trabalhar mas são impedidos por colegas que apedrejam os ônibus. Isso é inadmissível! Isso é destruir o próprio material de trabalho e um bem da população.
Os rodoviários querem uma solução para a greve? Querem pressionar o patrão? É muito simples fazer isso: liberem as roletas para a população viajar de graça. Aí, os patrões e empresários sentiriam no bolso e negociariam. Seria muito mais inteligente. Além disso, os rodoviários estão desrespeitando uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho que considerou a greve ilegal.
Tenho amigos rodoviários (por sentar na frente, converso muito com eles. Alguns são meus amigos no facebook, inclusive) mas, como categoria, perderam totalmente o meu respeito.

Um comentário:

  1. Só para que fiquei claro: os "motoristas" e "cobradores" que tentaram ou que conseguiram sair das garagens hoje ou nos outros dias da greve não eram contratados como motorista ou cobradores antes do início da greve. Estes "motoristas" eram apenas manobristas antes do início da greve, e ganharam uma promoção fajuta para o cargo de motorista, sendo praticamente obrigados pelos patrões para colocar os carros na rua. Esta é uma antiga tática da patronal, que deixa este verdadeiro exército-de-reserva nas garagens a postos para quando ocorrer greve.

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