terça-feira, 11 de dezembro de 2012

3ª Conferência do Direitos da Pessoa com Deficiência

Pois é, minha gente, apesar de ter voltado na sexta-feira de Brasília, só agora estou conseguindo escrever sobre a conferência. A experiência foi magnífica apesar do nível do evento ter ficado bem abaixo disso. Conheci Brasília, adquiri conhecimento e, principalmente, fiz amigos.
Como eu temia e deixei registrado aqui (http://blogdaacessibilidade.blogspot.com.br/2012/11/estou-indo-pra-brasilia.html), o evento foi pouco dinâmico com muitas propostas repetidas e mal-escritas. Para piorar, conversei com o Moisés Bauer, presidente do Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência). Ele me disse que a conferência pouco trará de resultados práticos porque o conselho não tem força para peitar os ministérios já que ele é "menos" do que um ministério. Aquilo que discutimos são apenas propostas. O conselho não tem como forçar um ministério a fazer essas propostas virarem leis. Me senti um bobo quando ouvi isso.Você estuda o assunto, discute, briga num evento que, no fundo, pouco vale. Talvez o ideal seja a implantação de um ministério da pessoa com deficiência.
O ponto extremamente positivo foi a organização da conferência. Colocaram um pessoal de apoio maravilhoso para nos atender. Só faltaram nos carregar no colo.
Aos poucos, vou contando os detalhes da conferência tintim por tintim.

4 comentários:

  1. A Conferência em si foi muito boa, mas os hotéis, deixaram a desejar em alojamento, mobilidade e segurança. Pois no hotel onde fiquei (Planalto)teve hospedes que foram assaltados durante a noite e no café, dentro do restaurante um funcionário da equipe de apoio também foi roubado. Então tudo que fizeram de bom na Conferência, os hotéis não acompanharam.

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  2. Bem lembrado, Valéria. Como sou "andante", não lembrei deste detalhe citado até pela presidente Dilma Rousseff. Egoísmo meu. Me desculpe.
    Mas, no nosso hotel, pelo menos não tivemos problemas de assalto.

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  3. Pois é, volta e meia esta discussão volta: ter ou não um ministério da pcd considerando que cada política pública está em um Ministério e que a Pcd tem todos os direitos. No que a criação de Ministério poderia fazer avançar os direitos? Em todo caso acho que a conferência tem papel importante para dizer aos Ministérios e aso três entes federados como eles devem incluir as questões das pcd e/ou tornarem suas ações acessiveis. As conferências nunca são em vão, mas têm suas limitações, mesmo as específicas, como saúde, assistencia social e outras.

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    1. Deusina, acho que um Ministério da Pessoa com Deficiência teria um papel fiscalizador, pelo menos.

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