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Os Bolsominions, cinicamente, focam em questões que interessam a eles para terem razão mas são questões que são facilmente desmentíveis (sim, esta palavra existe. Procure no dicionário). Primeiro, eles alegam que o programa servia só para financiar a ditadura castrista em Cuba. Se fosse só esse o objetivo, o Mais Médicos teria começado antes e não apenas em 2013, no 10º ano de governo do PT (Lula e Dilma). Segundo, tem a acusação de que os médicos recebiam 30% do total do salário e os outros 70% ficavam com o governo cubano. É claro que isso, eticamente, é errado mas o que os direitistas omitem é que, aqui no Brasil, os médicos cubanos recebiam um salário dez vezes maior do que em Cuba. Quero deixar bem claro que, se o meu salário tiver um aumento desses, o governo do Rio Grande do Sul (que paga o meu salário já que, assim como os médicos cubanos, também sou servidor público) pode ficar com 70% do valor.
Por força do meu trabalho, acompanhei boa parte das reportagens sobre o fim dos Mais Médicos e deu para perceber algumas coisas. Primeiro, o lamento dos médicos. Apesar de ficar longe de seus parentes, nos depoimentos que vi, todos lamentaram ter que deixar o trabalho aqui no Brasil. Segundo, o lamento dos pacientes. É claro que essas pessoas lamentam porque, provavelmente, essa é a única maneira de ter um atendimento médico. Esse público, por falta de condições econômicas, não deve ter acesso a um plano de saúde. Além disso, esses pacientes já estavam acostumados com os cubanos. A relação paciente-médico é uma relação de extrema confiança. E eu sou um exemplo disso já que, neste mês, estou completando 34 anos de tratamento com a minha fisioterapeuta (há uns anos, escrevi aqui um artigo sobre isso: https://blogdaacessibilidade.blogspot.com/2014/11/30-anos-com-denise.html). Mas eu imagino que tem outra situação nessa relação médicos cubanos-pacientes brasileiros que esse término do programa Mais Médicos atrapalhe.
Outro dia, eu li esse artigo do médico Drauzio Varella que disponibilizo aqui para vocês sobre o excesso de exames pedidos pelos médicos brasileiros hoje em dia: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/ . Qual é a relação entre esse artigo e a questão dos médicos cubanos? Pelo que vi nos depoimentos dos pacientes nas reportagens, além da competência, eles enfatizam a atenção dos médicos cubanos nos atendimentos. Segundo os pacientes, os cubanos vão na casa dos pacientes, tocam nas pessoas, conversam com elas. Segundo o relato do Drauzio, os brasileiros, cada vez menos, fazem isso.
Há alguns anos, antes da criação do Mais Médicos, li uma reportagem, se não me engano no jornal Zero Hora, em que os médicos brasileiros não aceitavam vir para municípios pequenos do nosso interior, mesmo com remuneração alta, porque ficariam longe de suas famílias (lembram dos cubanos?); as cidades têm poucos atrativos e a infra-estrutura em termos de saúde é mínima. Um médico, nesse tipo de município, viram um salvador da pátria. Pelo que vi em entrevistas de autoridades, esse é o risco que, hoje, eles também temem. Os médicos brasileiros, em muitos casos, gastaram muito fazendo a faculdade e não aceitariam um gasto maior se mudando para cidades muito longe de onde moram.
É claro que o término do programa Mais Médicos traria duas vantagens ao Brasil: os empregos e, obviamente, os salários ficariam aqui. Mas a maneira brusca como isso foi feito, eu não posso concordar. Bolsonaro, com a sua ânsia de acabar qualquer relação com a esquerda e Cuba, mostrou, mais uma vez, o seu lado desumano e deixou pacientes sem atendimento. Muitos deles estão nessa situação até hoje e não duvido que vagas em municípios pequenos demorarão para serem ocupadas porque, dificilmente, médicos brasileiros vão querer essas vagas. O prefeito de Chapada, aqui no Rio Grande do Sul, chegou a oferecer o cargo de secretário de saúde da cidade para o médico cubano, único no município. Como vocês verão na reportagem que colocarei a seguir, ele tentou contratar médicos de maneira independente mas não está conseguindo: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66 .
English:
My friends have politicized and distorted too much this question of the departure of Cuban doctors from the More Doctors program and did not think about the main characters of this story: the patients, who were left without care.
The Bolsominions, cynically, focus on questions that interest them to be right but are issues that are easily demarcated (yes, this word exists. First, they claim that the program only served to finance the Castro dictatorship in Cuba. If that was the goal, Mais Médicos would have started before and not only in 2013, in the 10th year of PT's rule (Lula and Dilma). Second, there is the accusation that the doctors received 30% of the total salary and the other 70% was with the Cuban government. Of course, this is ethically wrong, but what the rightists omit is that here in Brazil, Cuban doctors received a salary ten times higher than in Cuba. I want to make it clear that if my salary increases, the government of Rio Grande do Sul (which pays my salary since, like Cuban doctors, I am also a public servant) can get 70% of the value.
By virtue of my work, I followed up a lot of the reports about the end of the Doctors and gave to realize some things. First, the lament of the doctors. Despite being away from their relatives, in the testimonies I saw, everyone regretted having to leave work here in Brazil. Second, the patients' lament. Of course, these people lament because that's probably the only way to get medical care. This public, due to lack of economic conditions, should not have access to a health plan. In addition, these patients were already accustomed to the Cubans. The patient-doctor relationship is a relationship of extreme trust. And I am an example of this since, this month, I am completing 34 years of treatment with my physiotherapist (a few years ago, I wrote an article here: https://blogdaacessibilidade.blogspot.com/2014/11/30- years-with-denise.html). But I imagine that there is another situation in this relationship between Cuban-Cuban patients and patients that this termination of the More Doctors program disrupts.
The other day, I read this article by Dr. Drauzio Varella that I offer here for you about the excess of exams requested by Brazilian doctors nowadays: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/. What is the relationship between this article and the question of Cuban doctors? From what I saw in the testimonies of the patients in the reports, besides the competence, they emphasize the attention of the Cuban doctors in the consultations. According to patients, Cubans go to patients' homes, touch people, talk to them. According to Drauzio's account, Brazilians, less and less, do so.
Some years ago, before the creation of More Doctors, I read a report, if I am not mistaken in the newspaper Zero Hora, in which the Brazilian doctors did not accept to come to small municipalities of our interior, even with high remuneration, because they would be far from their families (remember the Cubans?); cities have few attractions and health infrastructure is minimal. A doctor, in this type of municipality, saw a savior of the motherland. From what I saw in interviews with authorities, this is the risk that they also fear today. Brazilian doctors, in many cases, spent a lot doing college and would not accept a greater expense by moving to cities far from where they live.
Of course, the termination of the Mais Médicos program would bring two advantages to Brazil: jobs and, of course, salaries would remain here. But the abrupt way this was done, I can not agree. Bolsonaro, with his eagerness to end any relationship with the left and Cuba, once again showed his inhuman side and left unattended patients. Many of them are in this situation until today and I do not doubt that vacancies in small municipalities will take time to be occupied because, hardly, Brazilian doctors will want those vacancies. The mayor of Chapada, here in Rio Grande do Sul, even offered the position of secretary of health of the city to the Cuban doctor, unique in the municipality. As you will see in the report that I will put below, he tried to hire doctors independently but he is not getting: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66.
German:
Meine Freunde haben diese Frage des Austritts kubanischer Ärzte aus dem More Doctors-Programm zu sehr politisiert und verzerrt und nicht an die Hauptfiguren dieser Geschichte gedacht: die Patienten, die ohne Pflege geblieben sind.
Die Bolsominions konzentrieren sich zynisch auf Fragen, die sie für richtig halten, sind jedoch Probleme, die leicht abgegrenzt werden (ja, dieses Wort existiert. Erstens behaupten sie, dass das Programm nur zur Finanzierung der Castro-Diktatur in Kuba diente. Wenn dies das Ziel gewesen wäre, hätte Mais Médicos schon im zehnten Jahr der PT-Herrschaft (Lula und Dilma) vor 2013 begonnen. Zweitens gibt es die Anschuldigung, dass die Ärzte 30% des Gesamtgehalts erhielten und die anderen 70% bei der kubanischen Regierung waren. Natürlich ist das ethisch falsch, aber was die Rechtsgelehrten auslassen, ist, dass kubanische Ärzte hier in Brasilien ein zehnmal höheres Gehalt als in Kuba erhalten haben. Ich möchte klarstellen, dass die Regierung von Rio Grande do Sul (die mein Gehalt zahlt, da ich wie kubanische Ärzte auch ein Beamter bin) bei steigendem Gehalt 70% des Wertes erhalten kann.
Aufgrund meiner Arbeit habe ich viele Berichte über das Ende der Ärzte verfolgt und einige Dinge zu erkennen gegeben. Zuerst die Klage der Ärzte. Obwohl ich nicht bei ihren Angehörigen war, bereute es mir in den Aussagen, dass ich die Arbeit hier in Brasilien verlassen musste. Zweitens die Klage der Patienten. Natürlich klagen diese Leute, weil dies wahrscheinlich die einzige Möglichkeit ist, sich medizinisch behandeln zu lassen. Diese Öffentlichkeit sollte aufgrund mangelnder wirtschaftlicher Bedingungen keinen Zugang zu einem Gesundheitsplan haben. Darüber hinaus waren diese Patienten bereits an die Kubaner gewöhnt. Die Beziehung zwischen Patient und Arzt ist eine extreme Vertrauensbeziehung. Und ich bin ein Beispiel dafür, da ich diesen Monat 34 Jahre mit meinem Physiotherapeuten behandelt habe (vor einigen Jahren schrieb ich hier einen Artikel: https://blogdaacessibilidade.blogspot.com/2014/11/30- years-with-denise.html). Ich kann mir jedoch vorstellen, dass in dieser Beziehung eine andere Situation zwischen kubanisch-kubanischen Patienten und Patienten besteht, die durch die Beendigung des More Doctors-Programms unterbrochen wird.
Neulich las ich diesen Artikel von Dr. Drauzio Varella, den ich Ihnen hier über die von brasilianischen Ärzten geforderten Exzessionen anbiete: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/. Welche Beziehung besteht zwischen diesem Artikel und der Frage der kubanischen Ärzte? Nach dem, was ich in den Berichten der Patienten in den Berichten gesehen habe, betonen sie neben der Kompetenz die Aufmerksamkeit der kubanischen Ärzte in den Konsultationen. Patienten zufolge gehen Kubaner zu Patienten nach Hause, berühren Menschen und sprechen mit ihnen. Nach Drauzios Bericht tun dies die Brasilianer immer weniger.
Vor der Gründung von More Doctors las ich vor einigen Jahren einen Bericht, wenn ich mich nicht in der Zeitung Zero Hora verirrte, in der sich die brasilianischen Ärzte nicht bereit erklärten, zu kleinen Gemeinden in unserem Inneren zu kommen, selbst wenn sie hohe Bezüge hatten, da sie weit von ihren Familien entfernt wären (Erinnern Sie sich an die Kubaner?); Städte haben wenige Attraktionen und die Gesundheitsinfrastruktur ist minimal. Ein Arzt in dieser Art von Gemeinde sah einen Retter des Mutterlandes. Nach dem, was ich in Interviews mit Behörden gesehen habe, ist dies das Risiko, das sie auch heute fürchten. In vielen Fällen verbrachten brasilianische Ärzte viel mit dem College und würden keine größeren Kosten akzeptieren, wenn sie in weit entfernte Städte ziehen.
Natürlich würde die Beendigung des Mais Médicos-Programms Brasilien zwei Vorteile bringen: Arbeitsplätze und natürlich Gehälter würden hier bleiben. Aber auf die abrupte Art, wie das gemacht wurde, kann ich nicht zustimmen. Bolsonaro zeigte sich mit seinem Eifer, jede Beziehung mit der Linken und Kuba zu beenden, erneut seine unmenschliche Seite und ließ unbeaufsichtigte Patienten zurück. Viele von ihnen sind bis heute in dieser Situation, und ich bezweifle nicht, dass freie Stellen in kleinen Gemeinden Zeit brauchen, um besetzt zu werden, weil brasilianische Ärzte diese freien Stellen kaum haben wollen. Der Bürgermeister von Chapada hier in Rio Grande do Sul bot sogar dem kubanischen Arzt die Position eines Gesundheitssekretärs der Stadt an, die in der Gemeinde einzigartig ist. Wie Sie in dem Bericht sehen werden, den ich unten vorstellen werde, hat er versucht, Ärzte unabhängig einzustellen, aber er bekommt nicht: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66.
Russian:
Мои друзья политизировали и слишком искажали этот вопрос об уходе кубинских врачей из программы «Больше врачей» и не думали о главных героях этой истории: о пациентах, которые остались без посторонней помощи.
Цивилизованные аккорды, сосредоточенные на вопросах, которые интересуют их, являются правильными, но являются вопросами, которые легко разграничены (да, это слово существует. Во-первых, они утверждают, что программа только финансировала диктатуру Кастро на Кубе. Если бы это была цель, Mais Médicos началась бы и не только в 2013 году, на 10-м году правления PT (Лула и Дилма). Во-вторых, есть обвинение в том, что врачи получили 30% от общей заработной платы, а остальные 70% были у кубинского правительства. Конечно, это этически неправильно, но то, что не делают правые, заключается в том, что здесь, в Бразилии, кубинские врачи получали зарплату в десять раз выше, чем на Кубе. Я хочу дать понять, что если моя зарплата увеличивается, правительство Риу-Гранди-ду-Сул (которое платит мою зарплату, поскольку, как кубинские врачи, я также являюсь государственным служащим), может получить 70% стоимости.
В силу своей работы я продолжил множество сообщений о конце Врачи и дал понять некоторые вещи. Во-первых, плач врачей. Несмотря на то, что они были вдали от своих родственников, в свидетельствах, которые я видел, все сожалели о том, что должны оставить работу здесь, в Бразилии. Во-вторых, плач пациентов. Конечно, эти люди жалуются, потому что это, вероятно, единственный способ получить медицинскую помощь. Эта публика, из-за отсутствия экономических условий, не должна иметь доступа к плану медицинского обслуживания. Кроме того, эти пациенты уже привыкли к кубинцам. Отношения между пациентом и доктором - это отношение крайней степени доверия. И я являюсь примером этого, так как в этом месяце я завершаю 34 года лечения моим физиотерапевтом (несколько лет назад я написал статью здесь: https://blogdaacessibilidade.blogspot.com/2014/11/30- год-к-denise.html). Но я полагаю, что в этой связи между кубинско-кубинскими пациентами и пациентами есть другая ситуация, что это прекращение программы More Doctors нарушает работу.
На днях я прочитал эту статью д-ра Драузио Вареллы, которую я предлагаю для вас о превышении экзаменов, запрошенных бразильскими врачами в настоящее время: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/. Какова связь между этой статьей и вопросом кубинских врачей? Из того, что я видел в показаниях пациентов в отчетах, помимо компетенции, они подчеркивают внимание кубинских врачей на консультациях. По словам пациентов, кубинцы идут в дома пациентов, прикасаются к людям, разговаривают с ними. По словам Драузио, бразильцы все меньше и меньше делают это.
Несколько лет назад, до создания More Doctors, я прочитал отчет, если не ошибаюсь в газете Zero Hora, в которой бразильские врачи не согласились приехать в небольшие муниципалитеты нашего интерьера, даже с высоким вознаграждением, потому что они были бы далеки от своих семей (помните кубинцев?); в городах мало достопримечательностей и инфраструктура для здоровья минимальна. Врач, в этом типе муниципалитета, видел спасителя родины. Из того, что я видел в интервью с властями, это тот риск, который они также боятся сегодня. Бразильские врачи, во многих случаях, много проводили колледж и не принимали больших расходов, переезжая в города, далекие от того, где они живут.
Конечно, прекращение программы Mais Médicos принесло бы два преимущества Бразилии: рабочие места и, конечно же, зарплаты останутся здесь. Но внезапно это было сделано, я не могу согласиться. Bolsonaro, с его стремлением прекратить любые отношения с левыми и Кубой, еще раз показал свою бесчеловечную сторону и оставил без присмотра пациентов. Многие из них находятся в этой ситуации до сегодняшнего дня, и я не сомневаюсь, что вакансии в небольших муниципалитетах потребуют времени для занятия, потому что вряд ли бразильские врачи захотят получить эти вакансии. Мэр Чапады, здесь, в Рио-Гранде-ду-Суле, даже предложил должность секретаря здравоохранения города кубинскому доктору, уникальному в муниципалитете. Как вы увидите в докладе, который я приведу ниже, он попытался нанять врачей самостоятельно, но он не получает: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66.
Spanish:
Mis amigos, politizaron y distorsionaron demasiado esta cuestión de la salida de los médicos cubanos del programa Más Médicos y no pensaron en los principales personajes de esa historia: los pacientes, que se quedaron sin atención.
Los Bolsominions, cínicamente, se centran en cuestiones que les interesan para tener razón, pero son cuestiones que son fácilmente desmentables (sí, esta palabra existe. Busque en el diccionario). En primer lugar, alegan que el programa servía sólo para financiar la dictadura castrista en Cuba. Si fuera sólo el objetivo, el Más Médicos habría comenzado antes y no sólo en 2013, en el 10º año de gobierno del PT (Lula y Dilma). Segundo, tiene la acusación de que los médicos recibían el 30% del total del salario y el otro 70% quedaba con el gobierno cubano. Es claro que eso, éticamente, es erróneo pero lo que los derechistas omiten es que, aquí en Brasil, los médicos cubanos recibían un salario diez veces mayor que en Cuba. Quiero dejar bien claro que si mi salario tiene un aumento de esos, el gobierno de Rio Grande do Sul (que paga mi salario ya que, al igual que los médicos cubanos, también soy servidor público) puede quedarse con el 70% del valor.
En virtud de mi trabajo, acompañé buena parte de los reportajes sobre el fin de los Más Médicos y dio para percibir algunas cosas. Primero, el lamento de los médicos. A pesar de estar lejos de sus parientes, en los testimonios que vi, todos lamentaron tener que dejar el trabajo aquí en Brasil. Segundo, el lamento de los pacientes. Es claro que esas personas lamentan porque probablemente esa es la única manera de tener una atención médica. Este público, por falta de condiciones económicas, no debe tener acceso a un plan de salud. Además, estos pacientes ya estaban acostumbrados a los cubanos. La relación paciente-médico es una relación de extrema confianza. Y yo soy un ejemplo de esto ya que este mes estoy completando 34 años de tratamiento con mi fisioterapeuta (hace unos años, escribí aquí un artículo sobre eso: https://blogdaacessibilidad.blogspot.com/2014/11/30- año-a-denise.html). Pero me imagino que tiene otra situación en esa relación médicos cubanos-pacientes brasileños que ese término del programa Más Médicos estorba.
Otro día, leí ese artículo del doctor Drauzio Varella que le ofrecí aquí sobre el exceso de exámenes solicitados por los médicos brasileños hoy en día: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/. ¿Cuál es la relación entre ese artículo y la cuestión de los médicos cubanos? Por lo que vi en los testimonios de los pacientes en los reportajes, además de la competencia, ellos enfatizan la atención de los médicos cubanos en las atenciones. Según los pacientes, los cubanos van en la casa de los pacientes, tocan a las personas, conversan con ellas. Según el relato del Drauzio, los brasileños, cada vez menos, lo hacen.
Hace algunos años, antes de la creación del Más Médicos, leí un reportaje, si no me equivoco en el periódico Zero Hora, en que los médicos brasileños no aceptaban venir a municipios pequeños de nuestro interior, incluso con remuneración alta, porque quedaría lejos de sus familias (recuerdan los cubanos?); las ciudades tienen pocos atractivos y la infraestructura en términos de salud es mínima. Un médico, en ese tipo de municipio, vio un salvador de la patria. Por lo que vi en entrevistas de autoridades, ese es el riesgo que, hoy, ellos también temen. Los médicos brasileños, en muchos casos, pasaron mucho haciendo la facultad y no aceptarían un gasto mayor si se mudan a ciudades muy lejos de donde viven.
Es claro que el término del programa Más Médicos traería dos ventajas a Brasil: los empleos y, obviamente, los salarios quedarían aquí. Pero la manera brusca como eso fue hecho, no puedo convenir. Bolsonaro, con su anhela de acabar cualquier relación con la izquierda y Cuba, mostró, una vez más, su lado inhumano y dejó a pacientes sin atención. Muchos de ellos están en esa situación hasta hoy y no dudo que vacantes en municipios pequeños tardarán para ser ocupadas porque, difícilmente, médicos brasileños van a querer esas vacantes. El alcalde de Chapada, aquí en Rio Grande do Sul, llegó a ofrecer el cargo de secretario de salud de la ciudad para el médico cubano, único en el municipio. Como ustedes ver en el reportaje que pondré a continuación, él intentó contratar médicos de manera independiente pero no está consiguiendo: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66.
French:
Mes amis ont trop politisé et déformé cette question du départ des médecins cubains du programme More Doctors et n'ont pas réfléchi aux personnages principaux de cette histoire: les patients, qui ont été laissés sans soins.
Les Bolsominions, cyniquement, se concentrent sur des questions qui les intéressent mais qui sont facilement délimitées (oui, ce mot existe. Premièrement, ils prétendent que le programme ne servait qu'à financer la dictature de Castro à Cuba. Si tel était l'objectif, Mais Médicos aurait déjà commencé avant et pas seulement en 2013, alors que PT (Lula et Dilma) avaient 10 ans de règne. Deuxièmement, il y a une accusation selon laquelle les médecins recevaient 30% du salaire total et les 70% restants avec le gouvernement cubain. Bien sûr, c'est éthiquement faux, mais ce que les droitistes omettent, c'est qu'ici au Brésil, les médecins cubains ont reçu un salaire dix fois supérieur à celui de Cuba. Je tiens à préciser que si mon salaire augmente, le gouvernement de Rio Grande do Sul (qui paie mon salaire car, à l'instar des médecins cubains, je suis aussi fonctionnaire) peut obtenir 70% de la valeur.
En vertu de mon travail, j'ai suivi beaucoup de reportages sur la fin des docteurs et donné à réaliser certaines choses. Tout d'abord, la plainte des médecins. En dépit de leur éloignement de leurs proches, dans les témoignages que j'ai vus, tout le monde a regretté de devoir quitter son travail ici au Brésil. Deuxièmement, la plainte des patients. Bien sûr, ces personnes se lamentent parce que c'est probablement le seul moyen d'obtenir des soins médicaux. Ce public, en raison du manque de conditions économiques, ne devrait pas avoir accès à un plan de santé. De plus, ces patients étaient déjà habitués aux Cubains. La relation patient-médecin est une relation de confiance extrême. Et j'en suis un exemple puisque ce mois-ci, je termine 34 ans de traitement avec mon physiothérapeute (il y a quelques années, j'ai écrit un article ici: https://blogdaacessibilidade.blogspot.com/2014/11/30- ans-avec-denise.html). Mais j’imagine qu’il existe une autre situation dans cette relation entre les patients cubano-cubains et les patients que cette interruption du programme More Doctors perturbe.
L’autre jour, j’ai lu cet article du docteur Drauzio Varella que je vous propose ici au sujet de la surcharge d’examens demandés par les médecins brésiliens: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/. Quelle est la relation entre cet article et la question des médecins cubains? D'après ce que j'ai vu dans les témoignages des patients dans les rapports, outre la compétence, ils soulignent l'attention des médecins cubains lors des consultations. Selon les patients, les Cubains se rendent au domicile de leurs patients, touchent les gens, leur parlent. Selon le récit de Drauzio, les Brésiliens le font de moins en moins.
Il y a quelques années, avant la création de More Doctors, j'ai lu un reportage, si je ne me trompe pas, dans le journal Zero Hora, dans lequel les médecins brésiliens n'acceptaient pas de venir dans de petites municipalités de notre intérieur, même avec une rémunération élevée, car ils seraient loin de leurs familles. (rappelez-vous les Cubains?); les villes ont peu d'attractions et l'infrastructure de santé est minimale. Un médecin, dans ce type de municipalité, a vu un sauveur de la mère patrie. D'après ce que j'ai vu lors d'entretiens avec les autorités, c'est le risque qu'elles craignent aujourd'hui. Les médecins brésiliens, dans de nombreux cas, ont passé beaucoup de temps à l’université et n’accepteraient pas de dépenses plus importantes en s’installant dans des villes loin de leur lieu de résidence.
Bien entendu, la fin du programme Mais Médicos apporterait deux avantages au Brésil: des emplois et, bien entendu, des salaires y resteraient. Mais la façon abrupte que cela a été faite, je ne peux pas être d'accord. Bolsonaro, désireux de mettre fin à toute relation avec la gauche et Cuba, a une nouvelle fois montré son côté inhumain et laissé des patients sans surveillance. Nombre d'entre eux sont dans cette situation jusqu'à aujourd'hui et je ne doute pas que les postes vacants dans les petites municipalités mettront du temps à être occupés car, à peine, les médecins brésiliens voudront ces postes vacants. Le maire de Chapada, ici à Rio Grande do Sul, a même proposé le poste de secrétaire à la santé de la ville au médecin cubain, unique dans la municipalité. Comme vous le verrez dans le rapport que je vais exposer ci-dessous, il a essayé d'engager des médecins de façon indépendante, mais il ne reçoit pas: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66.
Chinese:
我的朋友们，太政治化和歪曲古巴医生更多的医生计划的出发这个问题，没想到这个故事的主角：谁是无人照顾的患者。
愤世嫉俗的Bolsominions专注于他们感兴趣的问题，但这些问题很容易划分（是的，这个词存在。首先，他们声称该计划仅用于资助古巴的卡斯特罗独裁政权。如果这只是这个顺序中，大多数医生已经开始之前，而不是仅仅在2013年，PT政府的10年（卢拉和迪尔玛）。其次，有人指责医生收到总工资的30％，另外70％是古巴政府。当然，这在道德上是错误的，但右派所忽略的是，在巴西，古巴医生的工资比古巴高十倍。我想弄清楚的是，如果我的工资增加了这些，格兰德政府do Sul的（其中支付我的工资，以及古巴的医生，也就是公务员）可以有值的70％。
凭借我的工作，我跟进了很多关于医生结束的报告，并实现了一些事情。首先，医生感叹。尽管远离他们的亲戚，但在我看到的证词中，每个人都很遗憾不得不在巴西留下工作。二，患者的哀叹。当然，这些人感叹，因为这可能是获得医疗服务的唯一途径。由于缺乏经济条件，这些公众不应该获得健康计划。此外，这些患者已经习惯了古巴人。病人 - 医生的关系是一种极端信任的关系。而我，因为这个月，我完成34年治疗与我的生理（几年前，我写了一个关于它的文章在这里的一个例子：https://blogdaacessibilidade.blogspot.com/2014/11/30-年初denise.html）。但我想，古巴 - 古巴病人和病人之间的这种关系还存在另一种情况，即更多医生计划的终止会中断。
有一天，我看了这篇文章医生Varella Varella，我在这里提供给你今天的巴西医生下令多余的测试：https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/desperdicio-nababesco/。这篇文章与古巴医生的问题有什么关系？从我在报告中的病人证词中所看到的，除了能力之外，他们还强调了古巴医生在协商中的注意力。根据患者的说法，古巴人去患者家中，触摸人，与他们交谈。根据Drauzio的说法，巴西人越来越少。
几年前，创造更多的医生之前，读一个故事，如果我没有在报纸上零霍拉，其中巴西医生没有接受来的小我们内在的城市，即使在高工资弄错了，因为他们会远离家人（还记得古巴人吗？）;城市几乎没有吸引力，卫生基础设施很少。在这种类型的自治市，一位医生看到了祖国的救世主。从我在与当局的采访中看到的情况来看，这是他们今天也担心的风险。在许多情况下，巴西医生花了很多时间上大学，并且不会因为搬到远离他们居住地的城市而接受更高的费用。
当然，MaisMédicos计划的终止将给巴西带来两个好处：就业机会，当然还有薪水。但这种突然的方式已经完成，我不能同意。 Bolsonaro渴望结束与左翼和古巴的任何关系，再一次展示了他的不人道的一面，留下了无人看管的病人。他们中许多人在这种情况下，今天不怀疑，在小城市工作将被占用，因为很难巴西医生会想这些空缺。沙帕达的市长，在这里南里奥格兰德州，甚至提出市卫生局长一职的古巴医生，在县城唯一的。正如您将在提出该报告中看到，他试图争取独立的医生，但失败：http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/Saude/2018/11/66。
